Polícia
Desde janeiro ações dessa magnitude não eram realizadas por conta de fases mais restritivas devido à pandemia
O diretor regional da Polícia Civil, Manoel Gato Netto (centro), em entrevista coletiva com os delegados Flávio Gastaldi (esq. na foto) e Carlos Fogolin (dir.) / Nair Bueno/DL
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Ao retomar as megaoperações de combate ao crime a Polícia Civil deteve 305 pessoas na Baixada Santista e no Vale do Ribeira em 24 horas. A blitz, entre quarta-feira (19) e esta quinta-feira (20), também fez parte de uma outra operação: a Divisas Integradas IV, que reuniu forças de segurança dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Houve cooperação interestadual para o cumprimento de diversos mandados na Região e o Departamento de Polícia Judiciária do Interior-6 (Deinter-6) também fez parte por ter em sua área de atuação o Porto de Santos e rodovias que cortam a Baixada, como as do Sistema Anchieta-Imigrantes e a Rio-Santos.
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Desde janeiro, uma operação dessa magnitude não era realizada na Baixada e no Vale por conta de fases mais restritivas devido à pandemia de Covid-19.
Ao anunciar o balanço final da operação, em entrevista coletiva no Palácio da Polícia, o diretor do Deinter-6, Manoel Gatto Neto, destacou que esse tipo de ação, além de combater crimes ao patrimônio, de tráfico de drogas, dentre outros, ainda traz mais sensação de segurança para a comunidade.
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“A comunidade de um maneira geral se sente mais segura vendo que a polícia está nas ruas, com números expressivos de prisões, apreensões de armas, recuperação de veículos. Nós do Deinter-6 vamos continuar fazendo, principalmente no combate ao tráfico de drogas. Nós tivemos muitos materiais apreendidos, livros, contabilidade do tráfico, que vão ser usados nas próximas operações”, afirmou Gatto Neto.
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Mais de 70 quilos de drogas foram apreendidos.
Uma das ações de maior destaque foi a captura de um homem apontado como do alto escalão de uma facção criminosa de Minas Gerais e suspeito de mais de 20 homicídios. A Polícia Civil daquele estado tinha informações que ele estaria na Vila Atlântica, em Mongaguá, local onde ele foi encontrado em uma ação conjunta da polícia mineira com policiais da Delegacia Sede de Mongaguá.
Na entrevista coletiva, o delegado Carlos Henrique Fogolin de Souza, detalhou que “foram horas de campana” até se descobrir o condomínio onde ele estava escondido com a família.
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A prisão foi realizada por volta das 22h de quarta-feira (18) e o condomínio fica na Avenida Atlântica. Deram apoio na diligência a equipe do delegado Luiz Carlos Vieira, titular de Mongaguá, e do investigador-chefe, Alexandre dos Santos.
Fogolin também ressaltou a prisão, em Itanhaém, de um homem oriundo de Minas que fazia documentos falsos uso de membros da facção criminosa que integra.
O delegado seccional de Praia Grande, Flávio Ruiz Gastaldi, destacou na coletiva a apreensão de dois mil comprimidos de ecstasy, em São Vicente, que seriam comercializados em festas clandestinas.
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Ele também frisou a prisão de um funcionário de uma empresa de telefonia preso no Jardim Casqueiro, em Cubatão, com duas toneladas de fios usados para transmissão de dados. O homem foi preso em flagrante por furto qualificado e recolhido à cadeia.
“Já estava há três anos na empresa (de telefonia) e já tinha sido preso por tráfico de drogas em outro estado (Sergipe)”, disse Gastaldi.
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