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Polícia Civil é recebida a tiros na Zona Noroeste, retorna após 2h e desativa ‘barraco-bomba’

Criminosos chegaram a tirar fotografia do momento em que apontavam arma contra uma viatura

Gilmar Alves Jr.

Publicado em 24/08/2021 às 18:34

Atualizado em 24/08/2021 às 19:35

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Os investigadores apreenderam 24 litros de lança-perfume, além de outros entorpecentes / Divulgação/Polícia Civil

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Policiais da Delegacia da Infância e da Juventude (Diju) foram recebidos a tiros enquanto cumpriam uma ordem de serviço no Caminho São Manoel, na Zona Noroeste de Santos, por volta das 13h de segunda-feira (23). Em reação ao atentado, policiais do 1º Distrito Policial (Centro), do Grupo de Operações Especiais (GOE) e da própria Diju retornaram ao mesmo local cerca de duas horas depois e desativaram um “barraco-bomba” do tráfico de drogas.

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As investigações irão prosseguir visando identificar os responsáveis pelos tiros contra os policiais e pelo “barraco-bomba”. Criminosos chegaram a tirar uma fotografia do momento em que um deles apontava uma pistola Glock em direção aos policiais da Diju.

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A fotografia foi obtida pela Polícia Civil pouco depois do atentado.

Existe a suspeita de que a pessoa que apontou a pistola para a viatura é um criminoso conhecido como “TH”.

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Na diligência deflagrada pelo 1º DP, pelo GOE e pela Diju foram efetuadas em incursões em vários becos na região do Caminho São Manoel, até que na passagem por uma das vielas foi avistado um barraco sem passarela de acesso e janelas, que chamou atenção das equipes.

Os investigadores improvisaram uma passarela com as madeiras existentes no local e ao entrar verificou que se tratava de um local para preparo de cocaína, maconha e lança-perfume.

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Foram recolhidos 24 litros de lança-perfume, mais de 300 gramas de maconha, 290 gramas de cocaína, 34 comprimidos de ecstasy insumos para a mistura de entorpecentes e diversos utensílios.

Uma chave de motocicleta ainda foi apreendida e os investigadores localizaram o veículo, uma Honda XRE preta nas proximidades.

As diligências de reação ao atentado foram feitas sob o comando do delegado Max Pilotto, titular do 1° DP de Santos, do investigador-chefe, Rodrigo Lima, e da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) regional, a qual o GOE compõe. 

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Apreensão realizada no barraco bomba (Divulgação/Polícia Civil)

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