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Polícia apresenta suspeito de ser um dos principais traficantes do Rio

O traficante foi preso junto com um parceiro, que não teve o nome divulgado, por policiais da delegacia de Bonsucesso, da zona norte da capital fluminense

Publicado em 02/05/2014 às 13:05

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A Polícia Civil apresentou na manhã de hoje (2) o suspeito de ser o principal traficante de cocaína nas comunidades controladas pela facção criminosa Comando Vermelho. Eduardo Herculano da Silva, conhecido como Avião, importava da Bolívia cerca de 200 quilos de cocaína por mês, trazidos ao Brasil via terrestre, transportados em caminhões.

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O traficante foi preso junto com um parceiro, que não teve o nome divulgado, por policiais da delegacia de Bonsucesso (21ª DP), da zona norte da capital fluminense, na noite da última quarta-feira (30) na favela Nova Holanda, no Complexo da Maré, mas somente hoje, a polícia divulgou o fato.

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De acordo com o delegado titular Delmir Gouveia, o traficante tentava negociar drogas com bandidos da comunidade ocupada pelas forças militares do Exército, desde o dia 5 de abril. Ainda segundo o policial, Avião estava acompanhado por oito bandidos que seriam seus seguranças e reagiram a tiros à ação policial, conseguindo escapar. Ninguém ficou ferido durante a operação.

“O Complexo da Maré era o entreposto do Comando Vermelho para distribuição de drogas para outras favelas comandadas pela facção. Ele [o Avião] já comandou algumas comunidades do Rio. Ele está acima de chefes de algumas comunidades. Tem acesso a todas as lideranças da facção para poder negociar a droga”, disse Gouveia.

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O delegado informou que haviam oito mandados de prisão expedidos contra Eduardo Herculano. Ainda de acordo com ele, Avião faria cirurgias plásticas e iria morar na Bolívia, onde teria influência no tráfico de drogas. “Ele disse que se não fosse preso naquela noite, nós não o prenderíamos mais, porque ia fazer cirurgias e lipoaspiração”.

Em sua defesa, Eduardo Herculano disse que só foi preso por estar foragido do sistema prisional e que nunca teve envolvimento com o tráfico de drogas. “A polícia pode falar o que quiser. Quero ver provar. Pelo que eu fui preso, eu paguei. Não tenho nada a ver com o tráfico”. Avião disse ainda que é totalmente contra os recentes ataques às unidades de Polícia Pacificadora (UPP).

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