Continua depois da publicidade
A Polícia Civil do Estado de São Paulo recebeu informações nesta quinta-feira, 08, de que Marcelo Eduardo Pesseghini, de 13 anos, suspeito de ter matado os pais, a avó e a tia-avó e, depois, cometido suicídio, sabia atirar e dirigir.
Segundo o depoimento do soldado Neto, do 18º Batalhão, e amigo próximo da família, o pai do garoto, Luiz Marcelo Pesseghini, de 40 anos, sargento da Rota, dava aulas de tiro ao menino.
Ja a mãe, a cabo Andreia Pesseghini, de 36 anos, o ensinava a dirigir. Segundo o depoimento, era o garoto que tirava o carro da garagem todas os dias pela manhã.
Nesta quinta-feira também, o tenente Wagner Dimas, do 18º Batalhão, recuou da notícia da véspera de que a cabo Andréia teria denunciado a ligação de PMs com roubos a caixas eletrônicos. Durante depoimento de pouco mais de uma hora, Dimas disse que foi mal interpretado ou se expressou mal durante entrevista à Rádio Bandeirantes na quarta-feira. Segundo o coronel, não há nenhum procedimento aberto para investigar os policiais do 18º batalhão, nem a mãe de Marcelo fez denúncias.
Continua depois da publicidade
O crime
Na segunda-feira, 05, foram encontrados na residência da família na Brasilândia os corpos de Andréia Pesseghini, cabo da PM; Luiz Marcelo Pesseghini, de 40 anos, sargento da Rota, Benedita de Oliveira Bovo, de 65, Bernardete Oliveira Silva, de 55, e do estudante Marcelo Pesseghini, de 13 anos, filho do casal. Todos foram mortos com um tiro na cabeça. A única hipótese trabalhada pela polícia no momento é que o garoto cometeu as execuções e se suicidou em seguida.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade