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Os policiais militares Delviro Anderson Moreira Ferreira e Marcio José Watterlor Alves, envolvidos na morte da jovem Haíssa Vargas Motta, de 22 anos, em agosto do ano passado, se apresentaram na manhã de hoje (15), no 41º Batalhão da Polícia Militar, em Irajá, zona norte do Rio. A decisão foi tomada após a justiça ter decretado a prisão preventiva dos policiais. De acordo com a Polícia Militar (PM) ambos serão submetidos a exames de corpo de delito e posteriormente encaminhados à unidade prisional.
Para a irmã de Haíssa, Andressa Vargas Motta, a prisão dos policiais é importante e representa mais um passo para a condenação deles. "A prisão dos envolvidos não vai trazer minha irmã de volta, mas agora a Justiça vai ser feita e eles vão responder pelo crime que eles cometeram. A prisão deles já é um alivio", desabafou.
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As circunstâncias da morte de Haíssa voltaram a ser investigadas após a publicação de um vídeo, no site da Revista Veja. Nas imagens, feitas a partir da câmera de monitoramento da viatura, os policiais mandam parar um carro ocupado por quatro jovens (um rapaz e três moças), em Nilópolis, na Baixada Fluminense. Como os jovens não paravam, o policial Márcio José, efetuou vários disparos de arma de fogo em direção ao veículo e um dos tiros atingiu a jovem nas costas.
Na decisão da Justiça, o juiz Glauber Soares da Costa, da 1ª Vara Criminal do Município, disse que o afastamento temporário dos agentes de ações nas ruas para o serviço administrativo não era suficiente para garantir a lisura das investigações e a coleta de provas. O magistrado registrou ainda, que a prisão cautelar tem o objetivo de afastar qualquer temor por parte das testemunhas.
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Além da denúncia oferecida pelo Ministério Público, o policial Márcio José, que atirou em Haíssa, já tinha sido indiciado pela Polícia Civil por homicídio doloso - quando há intenção de matar. A PM também abriu um Inquérito Policial Militar (IPM) para investigar o ocorrido e as conclusões devem sair ainda esta semana.
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