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Os dez policiais militares do Grupo de Ação Tática Especial (Gate) acusados de matar detentos no quarto andar do Pavilhão 9 do Complexo do Carandiru em outubro de 1992 foram condenados pelos jurados por oito homicídios. Nove réus foram sentenciados a 96 anos de reclusão por oito mortes nesta quarta-feira, 19; o réu Silvio Nascimento Sabino recebeu sentença de 104 anos de reclusão por oito mortes porque ele já tinha outra condenação anterior. Cabe recurso à decisão.
Os jurados ficaram reunidos na sala secreta por mais de três horas até o juiz Rodrigo Tellini ler a sentença. Os jurados absolveram os acusados por duas mortes e pelos crimes de tentativa de homicídio contra três presos. Tellini determinou também a perda de cargo público dos acusados.
Julgamento
O Massacre do Carandiru aconteceu no dia 2 de outubro de 1992, quando 111 detentos foram mortos e 87 ficaram feridos durante invasão policial para reprimir uma rebelião no Pavilhão 9, na zona norte de São Paulo. Por envolver grande número de réus e de vítimas, o júri foi desmembrado em quatro etapas, de acordo com o que aconteceu em cada um dos pavimentos do pavilhão.
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