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Está preso no Presídio Romão Gomes o policial militar acusado de matar o adolescente Douglas Martins Rodrigues, de 17 anos, durante uma abordagem na Vila Medeiros, na zona norte de São Paulo, no último domingo.
O corpo de Douglas foi enterrado no fim da tarde desta segunda-feira, no Cemitério Parque dos Pinheiros, também na zona norte. O velório começou por volta das 6 horas numa igreja da Avenida Roland Garros, no Jardim Brasil. A Vila Medeiros foi alvo de protestos de vizinhos que, na noite de domingo, após o assassinato, ficaram revoltados com a ação da polícia. Na manifestação, com cerca de 300 moradores, 2 lotações, 1 ônibus e 1 carro foram incendiados e lojas foram saqueadas.
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A PM interveio com bombas de gás e balas de borracha para a dispersão
Os vizinhos alegam que Douglas, que era estudante do 3° ano do ensino médio, foi abordado pelos policiais e, sem ter reagido, levou um tiro. Os policiais sequer teriam falado com a vítima. O policial Luciano Pinheiro Bispo foi autuado em flagrante pelo homicídio e alega que o disparo foi acidental.
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A vítima estava acompanhada de um colega e um irmão mais novo de 13 anos. O irmão foi ouvido pela polícia e disse que eles iriam até o pai de um colega avisar que queriam participar de um festival de pipas em Atibaia (SP). Enquanto estavam na Rua Bacurizinho, no Jardim Brasil, conversando com o pai desse garoto, uma viatura passou, deu a volta e um PM atirou contra o peito de Douglas, que estava no carona.
“Por que o senhor fez isso comigo?”, teria dito a vítima, de acordo com o irmão. Ainda segundo ele, os policias ficaram nervosos e não sabiam o que fazer. Eles levaram dez minutos para socorrer o rapaz.
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