Polícia

PM preso por matar camelô responde por outra morte

Na ocasião, Henrique Dias Bueno de Araújo disparou quatro vezes contra um homem que teria reagido a ordem de parada feita pelo soldado e seu companheiro

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 19/09/2014 às 21:23

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O soldado da Polícia Militar Henrique Dias Bueno de Araújo, de 31 anos, preso na quinta-feira, 18, após matar o camelô Carlos Augusto Muniz Braga, de 30 anos, na Lapa (zona oeste de São Paulo), responde a processo por outro homicídio cometido seis meses antes do assassinato do camelô, também durante abordagem policial. Na ocasião, Araújo disparou quatro vezes contra um homem que teria reagido a ordem de parada feita pelo soldado e seu companheiro.

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Segundo informações prestadas pelos policiais no Inquérito Policial Militar aberto para apurar o fato, o homicídio ocorreu quando, durante ronda, Araújo e outro PM avistaram um homem empurrando um carrinho de carga e ordenaram que ele parasse para averiguação.

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O homem teria se negado a parar e sacado um facão. Ele ainda tentou fugir, mas ao ser cercado novamente pelos policiais, foi para cima de Araújo com o facão.

Ainda de acordo com os policiais, Araújo disparou duas vezes contra as pernas do homem, mas o suspeito, mesmo ferido, continuou vindo em direção ao soldado, que efetuou outros quatro disparos.

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Dos seis tiros disparados por Araújo, quatro acertaram a vítima: dois na perna, um no tórax e um na mão. O homem, que nunca foi identificado, morreu no local.

Questionada pela reportagem sobre o outro caso de homicídio cometido por Araújo, a Polícia Militar respondeu que todos os policiais que se envolvem em ocorrência com morte ficam afastados temporariamente do trabalho na rua para acompanhamento psicológico. Esse período de afastamento costuma durar, no máximo, três meses.

Como já se passaram seis meses do fato, Araújo foi autorizado a retornar às ruas. O inquérito policial concluiu que não houve conduta irregular do policial na morte de março, já que o soldado teria agido em legítima defesa.

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O caso ainda está sendo analisado pela Justiça Comum.

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