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Um policial militar foi preso sob suspeita de participar de uma chacina que deixou quatro mortos na frente de uma pizzaria em Carapicuíba, na Grande São Paulo, na madrugada do último sábado, 19.
Os jovens mortos tinham entre 16 e 18 anos e trabalhavam como entregadores na pizzaria. Testemunhas disseram que estavam na porta esperando outras colegas para irem embora juntos, quando os criminosos apareceram. Nenhuma das vítimas tinha passagem criminal.
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Na segunda-feira, 24, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), não descartou a hipótese de o ataque estar relacionado com a maior chacina da história do Estado, que deixou 19 mortos e 5 feridos, em Osasco e em Barueri, no dia 13 de agosto. No entanto, o governador afirmou que ainda não há "fato que comprove" a correlação entre os crimes.
Até o momento, Fabrício Emmanuel Eleutério, que também é PM e cumpria funções administrativas nas Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), é o único preso pelas execuções em Osasco e Barueri.
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O nome dele aparece em investigações de pelo menos 34 assassinatos.
Em maio, o policial militar Walter Pereira da Silva Junior e o ex-PM Rodney Dias dos Santos foram presos após investigações da chacina na sede da Pavilhão 9, torcida organizada do Corinthians onde oito pessoas foram executadas.
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