PM é executado no Pae Cará em Guarujá

Para a Polícia Civil do Guarujá a execução do sargento da PM Manoel Fernando Azevedo, de 53 anos, na noite de quarta-feira, não possui ligação com os atentados ocorridos desde sábado no município. Manoel, que estava à paisana, foi morto com diversos tiros de fuzil e pistola. Ele era no 21º Batalhão da Polícia Militar e residia em um bairro próximo ao local do crime.

Segundo a ex-esposa do PM, ele havia sofrido ameaças de morte recentemente em Cubatão. De sábado até ontem, seis pessoas foram alvos de atentados a tiros em Guarujá. Entre as vítimas, o consultor portuário Adenilson Lima da Silva, de 39 anos, executado na noite de terça-feira.

Por volta das 20h45 de quarta-feira, o sargento jogava sinuca com uma amiga em um bar, na Rua São Sebastião, quando quatro homens desceram de um veículo prata e realizaram diversos disparos contra ele.

Manoel chegou a ser socorrido ao Pronto-Socorro de Vicente de Carvalho, onde faleceu.

Na cena do crime, a perícia técnica recolheu diversas munições de fuzil calibre 556 e cápsulas deflagradas de pistola .40. De acordo com testemunhas, os atiradores ocupavam um veículo que parecia uma Zafira ou Meriva.

Segundo o chefe dos investigadores do 2º DP, Carlos Alberto Guimarães, as investigações sobre o caso já tiveram início. Entretanto, a falta de câmeras de monitoramento na cena do crime atrapalham as diligências. Guimarães descreveu a vítima como sendo um policial “linha de frente”.

Informações que ajudem a polícia nas investigações devem ser transmitidas pelos telefones 3352-5590 ou 181 (Disque-Denúncia).