Polícia

PM acusado é interrogado em audiência sobre a morte de Ricardo Joaquim

Oito testemunhas foram ouvidas antes do interrogatório; próxima audiência, em que os outros três réus serão interrogados, foi marcada para 19 de junho

Gilmar Alves Jr.

Publicado em 31/03/2015 às 23:01

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Denunciado pelo Ministério Público (MP) como o autor dos disparos que mataram, em março de 2012, o ex-secretário executivo de Coordenação Governamental de Guarujá Ricardo Joaquim, o policial militar Anderson Willians da Silva foi interrogado no final da tarde desta terça-feira (31) em audiência no Fórum de Guarujá. Ele nega envolvimento no crime. Antes do interrogatório, prestaram depoimento oito testemunhas.

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Na próxima e última audiência da fase de instrução do processo, marcada para 19 de junho, estão programados os interrogatórios dos empresários Felício Tadeu Bragante e Edis Cesar Vedovatti, acusados como mandantes do crime, e do ex-policial militar George Alves de Almeida, apontado como comparsa do atirador durante a execução.

Os empresários respondem ao processo em liberdade. Já o PM e o ex-PM seguem presos preventivamente.

Após os interrogatórios de todos os réus, a Justiça vai definir se eles serão ou não submetidos a julgamento popular.

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Entre as testemunhas ouvidas nesta terça-feira na 2ª Vara Criminal estão a prefeita da Cidade, Maria Antonieta de Brito (PMDB), e o investigador Paulo Carvalhal, que à época do inquérito policial chefiava o setor de investigações da Delegacia Sede de Guarujá.

Ricardo Joaquim foi assassinado em 8 de março de 2012, durante uma reunião política do Partido da Pátria Livre (PPL) (Foto: Arquivo/DL)

Conforme apurou o DL, o depoimento da prefeita durou cerca de duas horas, enquanto o do policial civil beirou duas horas e trinta minutos. O caso segue sob segredo de Justiça.

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Motivação

Conforme concluiu a Polícia Civil no inquérito que apurou o caso, Ricardo Joaquim foi morto por não ter cumprido uma suposta promessa de anistia de cerca de R$ 25 milhões em débitos de Imposto Territorial Predial e Urbano (IPTU) relacionados a uma extensa área no Jardim Virgínia (I, II e III), adquirida pelos dois empresários apontados como mandantes.

Uma semana antes do homicídio, Joaquim foi desligado do cargo de secretário de Coordenação Governamental.

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Joaquim foi executado na frente de diversas pessoas em uma reunião política do Partido da Pátria Livre (PPL), no Jardim Conceiçãozinha, em Vicente de Carvalho.

A pistola usada no crime foi apreendida cinco meses depois do crime na Zona Sul de São Paulo.

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