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O cabo Marcelo Aparecido Domingos Coelho foi demitido pela Polícia Militar após ser acusado de matar a atriz Luana Barbosa numa blitz de trânsito em Presidente Prudente, no oeste de São Paulo. A demissão está publicada na edição desta quarta-feira, 15, no Diário Oficial do Estado de São Paulo.
Em nota, o quartel da PM em Presidente Prudente diz que a demissão do militar é "pelo cometimento de atos atentatórios à instituição e aos direitos humanos fundamentais". A nota acrescenta que o cabo poderá recorrer da decisão.
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A família da atriz esperava a demissão. "A demissão é uma decisão previsível em razão da gravidade do caso e era esperada pela família. Nós esperamos também a definição do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para saber se o caso permanece na Justiça Militar ou se retorna para a Vara do Tribunal do Júri de Prudente. É preciso definir quem tem competência jurisdicional para julgar o caso", resumiu o advogado Rodrigo Arteiro, de 36 anos.
Depois de exigir que o acusado seja submetido a Júri Popular, o pai de Luana comentou a demissão: "Não deixa de ser uma punição, mas é um ato administrativo. A sociedade espera Júri Popular como ocorre em casos semelhantes", avisou o jornalista Marcos Barbosa, de 59 anos, morador de Rancharia.
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Blitz
A atriz Luana Barbosa, de 25 anos, foi morta em 27 de junho do ano passado com um tiro de pistola disparado pelo cabo Coelho em uma blitz de trânsito. Ela estava na garupa da motocicleta do namorado Felipe Barros, de 29 anos. Ele alegou que não parou no bloqueio porque não carregava a CNH, que estava suspensa.
Em sua defesa, o cabo explicou que o capacete do motociclista bateu em sua arma e houve o disparo acidental. Coelho ficou preso no presídio da PM em São Paulo, mas logo depois foi absolvido pela Justiça Militar em primeira instância.
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