Polícia

Patrícia Lélis é procurada pelo FBI sob suspeita de dar golpe milionário em imigrantes

Ela partiu para o Texas após o caso, alegando insegurança no Brasil

Folhapress

Publicado em 15/01/2024 às 21:23

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Patrícia Lélis / Reprodução/Instagram

Continua depois da publicidade

O FBI, a polícia federal norte-americana, colocou a brasileira Patrícia Lélis, 29, em sua lista de foragidos. Ela é acusada de se passar por advogada, falsificar documentos e embolsar US$ 700 mil (cerca de R$ 3,4 milhões) de seus clientes. A pena pode chegar a duas décadas.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Após tensão, Trump tenta lucro político e financeiro com operação do FBI

• Ginastas criticam investigação do FBI sobre casos de abuso sexual

• Filho de brasileiros envolvido no ataque ao Congresso dos EUA é indiciado pelo FBI

Tais crimes teriam ocorrido a partir de 2021. Segundo acusação, Lélis teria oferecido serviços a imigrantes em busca de green cards, o visto necessário para permanecer em solo estadunidense. Segundo a acusação, ao receber o pagamento de US$ 135 mil (aproximadamente R$ 657 mil), ela entregava certificados com numerações inventadas.

De acordo com a Justiça americana, ela não possui autorização para advogar no país. O dinheiro arrecadado pela suspeita teria sido usado na reforma de sua residência em Arlington, no Taxas.

Continua depois da publicidade

Em texto no X, ex-Twitter, a jornalista disse ter sido vítima de uma armação e já ter deixado o território dos Estados Unidos. "Sim, o FBI no USA está me 'procurando'. Mas já sabem exatamente onde estou como exilada política. Foram meses de perseguições e falsas acusações", declarou. As autoridades, porém, negam saber o paradeiro dela.
"Meu suposto crime: não aceitei que me fizessem de bode expiatório contra aqueles que considero como meus irmãos por cultura e principalmente por lado politico e sim, 'roubei' todas as provas que pude para mostrar o meu lado da história e garantir minha segurança", continuou.

Natural de Brasília, Patrícia Lélis ficou conhecida em 2016 após denunciar o pastor e então deputado Marco Feliciano (PL-SP) por "crimes de estupro, lesões corporais, sequestro, cárcere privado, ameaça e corrupção de testemunha". O inquérito foi arquivado dois anos depois.

Depois, Lélis acabou se tornando ré em São Paulo por suposta tentativa de extorsão contra um chefe de gabinete de Feliciano, que chegou a ser detido.

Continua depois da publicidade

Ela fizera um boletim de ocorrência, dada como falsa, afirmando que o assessor Talma Bauer a intimidou com uma arma e a manteve em cárcere privado, com a intenção de que ela gravasse vídeos para inocentar o congressista.

Em outra denúncia, que foi parar no STF (Supremo Tribunal Federal), Lélis também acusou o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de tê-la ameaçado. Ela militou no PSC (Partido Social Cristão), sigla à qual o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro pertenceu de 2014 a 2018.

Após ser denunciado, Eduardo chamou a jornalista de mentirosa e lembrou da situação com Feliciano. "Essa moça, Patrícia Lélis, já deveria ter sido interditada."

Continua depois da publicidade

Ela partiu para o Texas após o caso, alegando insegurança no Brasil.

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software