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A tentativa de paralisação dos policiais civis do Estado de São Paulo fracassou na capital paulista. O movimento, puxado pelo Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de São Paulo (Sipesp), não mobilizou a categoria nem outros servidores da polícia, como delegados e escrivães. A reportagem procurou 20 delegacias na capital e apenas uma não fazia o atendimento normal: o 8ª DP (Brás), onde só é feito o serviço básico nesta quarta-feira, 21.
"Aqui em São Paulo a gente já tinha noção de que não ia dar certo", diz o presidente do Sipesp, João Batista Rebouças da Silva Neto. "Parece que São Paulo não tem holerite. No interior estão participando dessa advertência. Aqui, em São Paulo, realmente é complicado. Parece que eles estão contente com a situação".
De acordo com a entidade, o "ato de advertência" teve maior adesão no interior do Estado, como nas cidades de Bauru e Lins.
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Policiais civis de 13 Estados sinalizaram uma paralisação pelo menos parte das atividades nesta quarta-feira. A Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol) diz ter apoio para a greve de 24 horas em Alagoas, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Minas, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. Mas o nível de adesão é incerto. Policiais federais e rodoviários federais não vão participar.
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