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O delegado Itagiba Franco, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), disse na tarde desta quinta-feira, 27, que a cabeça encontrada na Sé de manhã é provavelmente da vítima que teve o corpo esquartejado e jogado ao redor do cemitério da Consolação no fim de semana. Franco deu a declaração após retornar do Instituto Médico Legal (IML), que ainda vai realizar exame para confirmar a ligação entre o aparecimento da cabeça e de outras partes do corpo. "Tudo leva a crer que se trata da mesma vítima, mas vamos ter cautela e aguardar os exames", disse.
Segundo a polícia, o homem tem entre 30 e 40 anos, é moreno e usava bigode. Como a cabeça estava em estado de decomposição, o delegado disse que a vítima está irreconhecível. Nesta tarde, a família de um jovem de 23 que está desaparecido foi ouvida no DHPP, mas a polícia descartou que ele fosse o morto. A cabeça foi encontrada por um morador de rua em um saco plástico no chão, ao lado de uma fonte na Praça da Sé, quando ele estava buscando comida. O morador de rua abriu o material, sentiu um forte cheiro e chamou a Guarda Civil Municipal. A polícia acredita que o saco tenha sido deixado pouco tempo antes na Sé porque equipes de limpeza haviam passado recentemente na área.
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De acordo com o delegado, a polícia está fazendo uma investigação na região do Brás após uma denúncia de que o crime estaria ligado a esse bairro, mas não deu detalhes do porquê disso. Entretanto, o delegado afirmou que como a cabeça foi encontrada na Sé, esse fato faz mais sentido com a linha de investigação do que os restos do corpo encontrados em Higienópolis.
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