POLÍCIA

'Não passam de narrativas', diz Derrite sobre tortura em ação policial no Guarujá

Ele também negou um possível "abuso" por parte da força policial e que, sim, "está tendo exagero por parte do crime organizado"

FOLHAPRESS

Publicado em 01/08/2023 às 19:00

Atualizado em 01/08/2023 às 19:20

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite / Reprodução/Instagram

Continua depois da publicidade

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, negou que tenha havido tortura durante ação policial no Guarujá, litoral de São Paulo.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Derrite referiu-se ao episódio como "narrativas". "Não passam de narrativas. 'Olha, o indivíduo foi torturado'.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Tarcísio: 'Vamos entender que o tráfico é um business'; mortos vão a 14

• Em Santos, novo confronto termina com homem morto

• Polícia encontra arma suspeita de ter sido usada para matar soldado da Rota

Todos os exames realizados pelo Instituto de Medicina Legal não apontam nenhum co-indício de qualquer singelo hematoma, muito menos de uma tortura de indivíduos que trocaram tiros com os policiais".

Ele também negou um possível "abuso" por parte da força policial e que, sim, "está tendo exagero por parte do crime organizado". "O abuso que está acontecendo é por parte do crime. A polícia vai reagir e tem que reagir, dentro dos limites da lei. Não passam de narrativas, não foi constatado um mínimo abuso por parte das forças policiais".

Continua depois da publicidade

O Secretário de Segurança Pública do Estado, Guilherme Derrite, desembarcou com forte esquema de segurança, na tarde desta terça-feira (1) em Santos, para acompanhar a operação e investigações sobre os crimes ocorridos nas últimas horas, na Baixada Santista.

O QUE ACONTECEU

Continua depois da publicidade

Moradores da favela Vila Baiana, no bairro Vila Zilda, no Guarujá, litoral de São Paulo, disseram que ouviram gritos de socorro do vendedor ambulante Felipe Vieira Nunes, 30. Ele teria sido torturado e assassinado por policiais da Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar) na sexta-feira (28).

Ele saiu de casa para comprar cigarro e comida, segundo um familiar que prefere não se identificar por segurança. Moradores da região disseram ao parente que Felipe foi abordado por policiais da Rota na esquina da casa em que vivia por volta das 21h da sexta.

O familiar de Felipe disse também que uma mulher tentou se aproximar, mas a polícia teria impedido que moradores prestassem qualquer tipo de ajuda.

Continua depois da publicidade

"Os caras pegaram ele, arrastaram ele para dentro de um barraco, foi onde aconteceu a tortura. Torturaram ele, ficaram com ele lá, a população toda escutou ele gritando, pedindo ajuda, pedindo socorro", contou um familiar de Felipe Viera Nunes.

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software