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O Ministério Público Federal em Santos denunciou cinco pessoas por falsificação e fabricação de notas de dinheiro. A gráfica clandestina onde se praticava o crime foi descoberta em 30 de maio em Praia Grande, na Baixada Santista. Quatro dos criminosos foram presos na ocasião.
Segundo as investigações, a quadrilha estava sob o comando de Douglas Francisco Vanderlei, que está foragido. Ele alugou o local, recrutou os funcionários e providenciou o maquinário e o papel utilizados para a confecção das notas. O corte do papel cabia a Carlos da Silva Carneiro, José Adão Lima da Silva e Márcio Pereira Pio. Já Renato Coutinho Dominiqueli era o responsável pelo tratamento das imagens em computador.
As atividades haviam começado poucos dias antes da operação policial. De acordo com depoimentos, o objetivo, a princípio, seria a falsificação de notas de real (R$ 20 e R$ 100), mas como o resultado não foi satisfatório, decidiram iniciar a produção de notas de US$ 100 para circulação durante a Copa do Mundo.
O procurador da República Thiago Lacerda Nobre, autor da denúncia, ressalta tratar-se de uma “verdadeira fábrica de dinheiro”. Além da falsificação de papel-moeda, ele atribui ao grupo os delitos de posse de equipamentos para essa finalidade e associação criminosa.
Renato Coutinho Dominiqueli poderá também ser processado por porte ilegal de arma de fogo. Os policiais encontraram uma pistola na casa do denunciado, mas como o fato não está relacionado a crimes federais, cópia do material foi remetida ao Ministério Público Estadual para que seja dado encaminhamento.
O número da ação para acompanhamento processual é 0004557-41.2014.4.03.6104.
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