Polícia

Morte de surfista: Justiça ouve seis testemunhas

Foi a primeira audiência da fase de instrução do processo que apura a morte de Cristiano Silva, que morreu após cair do 11º andar de prédio no Embaré, em Santos

Gilmar Alves Jr.

Publicado em 24/06/2013 às 21:36

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Seis testemunhas foram ouvidas hoje (24), no Fórum de Santos, durante a primeira audiência do processo que apura a morte do surfista e entregador de marmitas Cristiano Gomes Silva, o Cristiano Pinguim. O falecimento ocorreu em 2 de março de 2012, após ele cair do 11º andar de um prédio na Avenida Epitácio Pessoa, no Embaré, em Santos.

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São acusadas pelo crime a patroa de Cristiano Pinguim, Clarice Mariano de Oliveira, de 58 anos, e sua ex-sogra, Gilda Barbosa da Silva, de 73. Elas respondem ao processo em liberdade.

O juiz Antônio Álvaro Castello, titular da Vara do Júri de Santos, marcou para o dia 16 de setembro a próxima audiência do processo. Mais quatro testemunhas deverão ser ouvidas antes do interrogatório das acusadas. Após os depoimentos, o magistrado decidirá se vai submeter ou não às rés a julgamento popular..

Na avaliação do promotor Octávio Borba de Vasconcellos Filho, a prova do processo traz elementos de que as acusadas serão submetidas a júri. “No meu modo de entender, as testemunhas, cada qual sob seu foco de visão, apontaram os indícios”. assinalou o representante do Ministério Público.

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Cristiano Pinguim caiu do 11º andar deste edíficio, situado na Avenida Epitácio Pessoa, 206 (Foto: Arquivo/DL)

Defensor de Clarice e Gilda, o advogado Alex Sandro Ochsendorf afirma que não há prova testemunhal, tampouco pericial. Ele teceu críticas ao modo como as investigações foram conduzidas. “Não houve uma investigação aprofundada de todas as possibilidades de ocorrência do crime”, pontuou.

Ochsendorf afirmou ter  identificado no prédio a existência de traficantes, viciados em drogas e procurados pela Justiça. “É algo que a investigação não trouxe e que é de extrema importância: saber as pessoas que estão ao redor do fato criminoso para constatar, eventualmente, a ligação ou não”.

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Inquérito policial conduzido pelo 3º DP de Santos concluiu que Cristiano Pinguim foi jogado após uma discussão com Clarice. Dois moradores do edifício disseram que ouviram Cristiano Pinguim gritando a palavra não quando despencava.

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