Polícia

Morre servidor baleado no pescoço por PM em São Paulo

A autora do disparo, a cabo Arethusa Rodrigues Moraes, de 33 anos, foi presa em flagrante e encaminhada para o presídio militar Romão Gomes

Publicado em 14/08/2014 às 15:19

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O servidor público que foi baleado no pescoço por uma agente da Polícia Militar morreu por volta das 15h desta quarta-feira, 13. O caso aconteceu no domingo à tarde, na Avenida Caititu, no bairro Cidade A. E. Carvalho, zona leste de São Paulo. Desde então, Mário Aparecido dos Santos, de 63 anos, estava internado no Hospital Santa Marcelina, em Itaquera.

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A autora do disparo, a cabo Arethusa Rodrigues Moraes, de 33 anos, foi presa em flagrante e encaminhada para o presídio militar Romão Gomes. Ela foi indiciada por lesão corporal grave. Por sua vez, o servidor havia sido levado para o pronto-socorro de Ermelino Matarazzo em estado grave, inconsciente e precisou ser internado. Depois, ele foi encaminhado ao Hospital Santa Marcelina.

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O caso teve início quando três policiais da 3ª Cia. do 39º BPM/M , que faziam patrulhamento na zona leste, abordaram duas pessoas que estavam em uma motocicleta Honda Twister mas não usavam capacete. Sem ter habilitação e com o IPVA atrasado, o motorista Willian Costa de Araujo Ferreira não obedeceu imediatamente o pedido dos policiais e só parou a moto na frente de casa. A outra pessoa, Carina dos Santos, que estava na garupa, é filha do servidor.

"Durante a abordagem, alguns moradores começaram a hostilizar os policiais militares, com chutes e jogando pedras, copos de vidros e outros objetos", afirma a Polícia Militar. Já os moradores acusam os policiais de terem chutado a moto e agredidos os dois, o que provocou a reação dos vizinhos.

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Tentando tirar a filha da confusão, Mário Aparecido dos Santos teria discutido com a policial. Então, a cabo fez dois disparos de advertência para cima e um terceiro, à direita, que atingiu o servidor no pescoço.

"Nenhum policial ficou para preservar o local. A perícia só chegou às 5h da manhã. Se a gente dependesse deles, ninguém teria levado meu pai ao hospital", afirmou Priscila Santos, uma das filhas da vítima. Em liberdade, Willian Ferreira e Carina dos Santos respondem por desobediência e resistência.
 

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