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O Ministério Público do Rio Grande do Sul denunciou o médico Leandro Boldrini, a enfermeira Graciele Ugulini e a assistente social Edelvânia Wirganovicz por homicídio quadruplamente qualificado e ocultação do cadáver do menino Bernardo Boldrini, de 11 anos, ontem.
As acusações confirmam os indiciamentos do inquérito policial concluído na terça-feira, mas não ficam só nisso. Também responsabilizam o motorista Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvânia, por ocultação de cadáver, e Leandro Boldrini por falsidade ideológica. Revelam, ainda, que todos teriam agido por motivações financeiras. Leandro e Graciele para ficar com a parte que cabia a Bernardo da herança da mãe dele. E os irmãos para obter recompensa do casal pela participação no crime. Se a denúncia for aceita pela Justiça, será aberto processo e, ao final da instrução, a decisão pela condenação ou absolvição caberá a um júri popular.
A investigação policial indicou que no dia 4 de abril Graciele, mulher de Leandro e madrasta de Bernardo, levou o menino da casa da família, em Três Passos, no noroeste do Rio Grande do Sul, para Frederico Westphalen, a 80 quilômetros, a pretexto de buscar o aquário que o menino desejava. No município vizinho, ela e Edelvânia saíram com o garoto para uma localidade do interior e, em algum momento, a enfermeira aplicou uma injeção letal nele. Depois, as duas enterraram o menino, em posição vertical, em um buraco aberto em meio a um matagal.
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