Parte da droga estava escondida em sacos de levadura que iriam para a Bélgica / Divulgação/Receita Federal
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Uma operação realizada nessa terça-feira (8), que contou com a participação de diversas equipes da Receita Federal, impediu que mais de uma tonelada de cocaína fosse enviada ao exterior, causando um prejuízo estimado de 50 milhões de dólares ao crime organizado.
A seleção das cargas foi feita durante as atividades de Gestão de Riscos da Receita Federal, com análise das operações de exportação e utilização de imagens de escâneres. Durante a inspeção foram utilizados os cães de faro Uruk, da Alfândega da Receita Federal em Santos, e Dark e Eyka, da Alfândega da Receita Federal no Aeroporto de Viracopos.
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A primeira carga selecionada foi um carregamento de 76 toneladas de levedura com destino ao Porto de Antuérpia, na Bélgica. A carga estava acondicionada em três contêineres e a contaminação ocorreu em um deles, onde foram encontrados aproximadamente 392 kg de cocaína.
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A segunda seleção era composta por 40 contêineres, com peso total de mais de mil toneladas de açúcar em sacas de ráfia. A contaminação ocorreu em um deles, onde foram encontrados aproximadamente 612 kg de cocaína. O destino da carga seria o Porto de Abdijã, na Costa do Marfim, com transbordo em Tenerife, nas Ilhas Canárias.
Como responsável pelo controle aduaneiro no país, a Receita Federal busca assegurar o equilíbrio entre a facilitação do comércio internacional e a segurança aduaneira, garantindo que as cargas não sejam utilizadas como meios para o cometimento de ilícitos.
No período de 2016 a 2022, a Receita Federal evitou que mais de 111 toneladas de cocaína fossem embarcadas no Porto de Santos e chegassem ao seu destino.
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Em 2022, já foram interceptadas mais de duas toneladas de cocaína durante os trabalhos realizados pelas equipes da Alfândega de Santos no complexo portuário da Cidade.
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