Polícia

Mãe é presa suspeita de torturar e dar bebida alcoólica a filhos, em GO

De acordo com o Conselho Tutelar, os maus-tratos eram praticados tanto pela mãe e pelo padrasto

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 17/02/2013 às 19:25

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

A mãe de duas crianças, de 5 e 3 anos, está presa em Edéia, a 130 quilômetros de Goiânia, suspeita de torturar os próprios filhos. Exames médicos apontam que, além de bater, a mulher e padrasto dos meninos também davam bebida alcoólica para eles. O homem está foragido.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

As marcas de agressões estão por todo o corpo dos irmãos. De acordo com o Conselho Tutelar, os maus-tratos eram praticados tanto pela mãe e pelo padrasto.

Continua depois da publicidade

Pelos sinais no pescoço e no olho do garoto mais novo, a suspeita é de tentativa de estrangulamento. Em uma das mãos do mais velho, uma queimadura teria sido provocada pela mãe. O menino conta que a mãe entregou uma panela quente para ele segurar.

As crianças moravam em uma fazenda em Edéia. O Conselho Tutelar soube da tortura através de uma denúncia anônima.

Continua depois da publicidade

“Um cidadão passou pela fazenda, presenciou algumas cenas e achou por bem nos procurar. Ele pediu anonimato”, explica o conselheiro tutelar Sanderson Rocha.

Cachaça
Os meninos foram levados para a unidade de saúde do município, onde passaram por exames que comprovaram as agressões.  O médico também constatou que um dos meninos havia ingerido bebida alcoólica.

O mais velho diz que a mãe e o padrasto os obrigavam a beber cachaça quase todos os dias. "Meu dia (dava) pinga pá nóis dormi *(SIC)”. A criança conta que, por causa do álcool, passava mal e vomitava.

Continua depois da publicidade

Segundo o Conselho Tutelar, uma das crianças pode ter sido abusada sexualmente. Ela passará por exames médicos para averiguar a suspeita.

A mulher está presa na carceragem do pelotão da Polícia Militar de Edeia. O padrasto ainda é procurado pela polícia.

De acordo com o presidente do Conselho Tutelar da cidade, as crianças devem ir para um abrigo, até uma decisão da Justiça sobre o caso.

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software