Polícia

Laudo não explica causa de óbito na USP

Família do estudante Victor Hugo Santos não acredita que morte tenha ocorrido de forma acidental. A prefeitura do campus suspendeu temporiamente festas no local

Publicado em 25/09/2014 às 10:53

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O sepultamento do estudante Victor Hugo Santos, de 20 anos, foi marcado por emoções, lembranças e dúvidas. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) não forneceu informações conclusivas sobre o que causou a morte do jovem, segundo relatos de familiares e advogado.  A família do rapaz pronunciou-se ontem dizendo que não acredita que a morte do estudante tenha sido acidente.

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Victor foi sepultado na manhã de ontem, em um cemitério no município de Jandira, na Região Metropolitana de São Paulo. Emocionados, os pais do estudante acompanharam o velório e o cortejo para o enterro amparados por parentes.

O advogado da família, Marcelo Costa, pediu que quem tiver informações ou evidências que possam ajudar a esclarecer o caso as leve imediatamente para a polícia. A morte está sendo investigada pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil paulista.

De acordo com o advogado, não foi possível emitir nenhuma conclusão a partir do laudo de exame necroscópico do IML. Testes complementares foram solicitados pela polícia e devem levar até 30 dias para serem entregues.

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Corpo do rapaz foi sepultado em cemitério na cidade de Jandira (Foto: Marcos Bezerra/Futura Press)

O corpo do jovem foi encontrado na manhã de terça-feira, na raia olímpica da Universidade de São Paulo (USP), no Butantã, na zona oeste de São Paulo. Ainda não se sabe o que teria feito o jovem ir a esse local ou ser levado até lá por alguém. Ele participava de uma festa no velódromo da universidade quando se afastou dos amigos para pegar uma cerveja e não foi mais localizado.

Poli proíbe festas

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O diretor da Escola Politécnica da USP, professor José Roberto Castilho Piqueira, emitiu comunicado proibindo a realização de novas festas pelo Grêmio Politécnico na cidade universitária. “Universidade não é local de balada, de bebida e de festa. É local de livros, aulas, ensino, pesquisa e extensão”, disse.

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