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O sepultamento do estudante Victor Hugo Santos, de 20 anos, foi marcado por emoções, lembranças e dúvidas. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) não forneceu informações conclusivas sobre o que causou a morte do jovem, segundo relatos de familiares e advogado. A família do rapaz pronunciou-se ontem dizendo que não acredita que a morte do estudante tenha sido acidente.
Victor foi sepultado na manhã de ontem, em um cemitério no município de Jandira, na Região Metropolitana de São Paulo. Emocionados, os pais do estudante acompanharam o velório e o cortejo para o enterro amparados por parentes.
O advogado da família, Marcelo Costa, pediu que quem tiver informações ou evidências que possam ajudar a esclarecer o caso as leve imediatamente para a polícia. A morte está sendo investigada pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil paulista.
De acordo com o advogado, não foi possível emitir nenhuma conclusão a partir do laudo de exame necroscópico do IML. Testes complementares foram solicitados pela polícia e devem levar até 30 dias para serem entregues.
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O corpo do jovem foi encontrado na manhã de terça-feira, na raia olímpica da Universidade de São Paulo (USP), no Butantã, na zona oeste de São Paulo. Ainda não se sabe o que teria feito o jovem ir a esse local ou ser levado até lá por alguém. Ele participava de uma festa no velódromo da universidade quando se afastou dos amigos para pegar uma cerveja e não foi mais localizado.
Poli proíbe festas
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O diretor da Escola Politécnica da USP, professor José Roberto Castilho Piqueira, emitiu comunicado proibindo a realização de novas festas pelo Grêmio Politécnico na cidade universitária. “Universidade não é local de balada, de bebida e de festa. É local de livros, aulas, ensino, pesquisa e extensão”, disse.