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A pedido do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), o Tribunal de Justiça de São Paulo anunciou ontem novo pedido de prisão para o PM e o ex-PM apontados como executores do ex-secretário executivo de Coordenação Governamental de Guarujá, Ricardo Joaquim, morto em 2012.
Eles haviam sido soltos em abril, sob alegação de a próxima audiência referente ao caso ser realizada apenas em 2014. No entendimento da Justiça não havia motivos para o PM e o ex-PM continuarem presos.
No final da tarde ontem, o policial militar do 45º BPM/I (Praia Grande) Anderson Willians da Silva — apontado como autor dos disparos —, foi detido em sua residência. Anderson foi recolhido ao presídio para PMs Romão Gomes, em São Paulo.
Já o ex-PM George Alves de Almeida não foi localizado e está foragido.
Em dezembro passado, os empresários apontados como mandantes do crime, Felício Tadeu Bragante e Edis Cesar Vedovatti, foram soltos após impetrarem pedido de habeas corpus. Os empresários foram presos em agosto de 2012.
Conforme concluiu a Polícia Civil no inquérito, o PM e o ex-PM agiram sob o comando dos empresários, que teriam interesse na anistia de cerca de R$ 25 milhões em débitos de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) relacionados a uma extensa área no Jardim Vírgina (I, II e III). Foi apurado que o ex-secretário recebeu aproxidamente R$ 2 milhões para anistiar os débitos. O valor não teria sido devolvido por ele.
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