Polícia

Justiça decreta prisão temporária de bando

Acusado que se apresentou, Gustavo Sá, já foi recolhido à cadeia

Publicado em 05/06/2013 às 13:19

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

A pedido da Polícia Civil, a Justiça decretou ontem as prisões temporárias por 30 dias dos quatro acusados pela morte da economista Elza Gomes dos Santos, assassinada na última sexta-feira, durante tentativa de assalto na Vila Margarida, em São Vicente. Os mandados de prisão foram expedidos pelo juiz Luiz Vaz de Lima Cardinale.

Gustavo de Cruz de Sá, de 19 anos, que se apresentou e confessou seu envolvimento no crime e dos três comparsas, foi recolhido na noite de ontem à cadeia anexa ao 5º Distrito Policial de Santos (Bom Retiro). Os demais acusados ainda não foram localizados pela equipe do 2º Distrito Policial (Cidade Náutica), apesar das diversas diligências na Vila Margarida e imediações.

São eles Eduardo de Sena Santos, de 21 anos, Sidney Menezes dos Santos, o Piquê, de 24, e Josué de Araújo Trigo, o Catatau, de 26. Conforme foi apurado,  Eduardo quem realizou o disparo que atingiu a cabeça da vítima.

Informações que ajudem a polícia a localizar os acusados foragidos devem ser transmitidas pelo telefone 181 (Disque-Denúncia). Não é necessário se identificar.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Economista estava perdida quando foi abordada pela quadrilha (Foto: Luiz Torres/DL)

Confissão

Gustavo se apresentou no final da madrugada de segunda-feira, na Delegacia Sede de São Vicente. No início da manhã, ele foi conduzido ao 2º Distrito Policial.

Inicialmente, Gustavo quis assumir o crime sozinho, admitindo inclusive que foi ele quem atirou na vítima. O acusado, no entanto, disse que atirou no vidro lateral, da motorista, demonstrando falta de veracidade das informações prestadas, já que o disparo que atingiu a cabeça da vítima, de calibre 38, perfurou o para-brisa do veículo, um Chevrolet Classic branco.

No interrogatório ao delegado Ruy de Matos Pereira Filho, titular do 2º DP, o rapaz acabou admitindo que havia mais envolvidos e fotografias dos comparsas, reunidas pelos investigadores, foram exibidas. Gustavo, então, confirmou que o delito foi cometido com mais três comparsas.

O rapaz disse que conhece os demais envolvidos há dois meses. Detalhou que o bando escolhia veículos com placas de fora da Região para praticar assaltos naquele bairro e na Rodovia dos Imigrantes. De acordo com Gustavo, Elza fora abordada porque segurava um “objeto” nas mãos. Esse objeto era um aparelho de GPS, já que a vítima estava perdida no bairro.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software