O estudante de Engenharia Elétrica Lucas Martins de Paula, de 21 anos, morreu no domingo após passar 22 dias internado / Arquivo Pessoal
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A Justiça decretou a prisão preventiva do segurança Thiago Ozarias Souza, um dos acusados pelas agressões que resultaram na morte do estudante de Engenharia Elétrica Lucas Martins de Paula, de 21 anos. Ele não foi localizado pela Polícia Civil e já é considerado foragido. O mandado de prisão foi expedido na última sexta-feira (27).
Imagens de monitoramento de uma escola próxima ao Baccará Bar & Grill mostraram Thiago dando 12 golpes no estudante e foram fundamentais para o esclarecimento das circunstâncias em que o crime ocorreu, na madrugada do último dia 7.
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Após ficar 22 internado com traumatismo craniano, Lucas morreu na noite de domingo (29) na Santa Casa de Santos.
Também são acusados pelo crime o dono do estabelecimento, Vitor Alves Karam, e outros dois seguranças: Samy Barreto e Anderson Luiz Pereira. Para a Polícia Civil, eles concorreram para o crime ao terem se omitido diante das agressões.
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As investigações deverão ser concluídas nesta quarta-feira (1º). Uma entrevista coletiva da delegada Edna Pacheco Garcia, do 3º Distrito Policial (Ponta da Praia), será concedida na tarde de quarta.
Defesa
O advogado do dono do Baccará, João Manoel Armôa Júnior, diz que o cliente não concorreu para a agressão. "Ele tenta inclusive conter o tumulto. Qual que é a contribuição (para o crime)? Quem tem que explicar a real contribuição dele é a delegada", declara o defensor.
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Armôa chegou a defender o segurança Thiago, mas não é mais seu advogado. A Reportagem não localizou os advogados de Thiago, Samy e Anderson na noite desta segunda-feira (30).