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A 6ª Vara da Justiça Federal em Santos condenou cinco pessoas que integravam uma organização criminosa voltada ao tráfico internacional de drogas. O grupo atuava na importação de cocaína de países da América do Sul, especialmente o Peru, e a enviava à Europa por meio do Porto de Santos. Eles foram descobertos pela Polícia Federal (PF) na chamada “Operação Monte Pollino”, deflagrada em 2014.
Foi fixada a pena de 9 anos e 4 meses de reclusão, mais pagamento de multa para três dos réus pelo crime de associação criminosa. Os dois líderes da quadrilha foram condenados, além desse crime, por tráfico internacional de drogas, cujas penas foram fixadas em 34 anos e oito meses de reclusão e 20 anos e dois meses de reclusão, respectivamente, mais pagamento de multa. Os acusados estão presos e não poderão recorrer da sentença em liberdade.
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As investigações tiveram início em 2013, quando autoridades brasileiras foram informadas pela Justiça da Itália sobre um esquema de remessa de cocaína àquele país. A polícia italiana descobriu que a maior parte da droga que abastecia a máfia napolitana vinha do Brasil, e por isso decidiu compartilhar as informações, as quais serviram de base para as apurações da PF.
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), o líder era responsável por efetuar a venda dos entorpecentes para os clientes do exterior. O segundo cuidava do armazenamento, transporte e embarque da droga em contêineres. Duas mulheres faziam parte do braço financeiro da organização criminosa, intermediando o recebimento dos valores obtidos. Os integrantes do segundo escalão do grupo, entre eles a mulher do líder, atuavam na parte operacional.
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