Polícia

Juiz é vítima de assalto na Rodovia Anchieta

No momento do assalto, por volta das 20 horas de ontem (28), o magistrado que é titular da 5ª Vara Cível de Santos, estava com familiares

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 01/03/2014 às 01:04

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Eraldo Santos
Colaborador

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O juiz José Wilson Gonçalves, que atua no Fórum Cível de Santos, foi assaltado na noite de quinta-feira, no final da Via Anchieta, a 30 metros da entrada da Cidade. No momento do assalto, por volta das 20 horas, o magistrado que é titular da 5ª Vara Cível de Santos, estava com familiares em seu carro aguardando o fluxo de veículos, em razão do congestionamento que se formava nas imediações. Preso no congestionamento, o juiz acabou sendo assaltado por marginais que circulavam tranquilamente entre os veículos ostentando armas.

O magistrado supõe que outros motoristas e ocupantes de veículos também tenham sido assaltados, pois os marginais estavam de armas em punho andando entre os carros, aterrorizando a todos.

Indignado com os fatos, o magistrado protestou em sua página no Facebook contra a falta de segurança.

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Criminosos se aproveitaram do congestionamento para realizar o assalto (Foto: Luiz Torres/DL)

“Ontem fui submetido a uma experiência para lá de traumatizante: fui assaltado, à mão armada, por um bando de bandidos, a 30 metros do portal de Santos, quando chegava de São Paulo, por volta das 20 horas, pela via Anchieta. Um congestionamento incomensurável, carros sem rota de fuga, presos sem para aonde ir; e bandidos circulando livremente entre os carros, com armas de fogo na mão, aterrorizando os motoristas e passageiros”.

Ainda na rede social o juiz escreveu: “Nada do Estado, nada da Polícia, nada de Segurança. Todos reféns, ao governo dos bandidos. Uma sucessão demasiadamente lamentável de cenas. Sequer se podia exigir solidariedade do vizinho ao lado, porquanto todos estavam drasticamente diminuídos, apequenados dentro de seus carros”.

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E acrescentou: “Felizmente eu e as pessoas que estavam comigo não fomos feridos fisicamente. Mas estamos gravemente feridos emocionalmente. Estamos todos órfãos! Até quando estaremos reféns dessa omissão estatal?”.

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