O caso foi registrado na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Santos / Nair Bueno/ DL
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Uma jovem de 16 anos, que mora em Sorocaba (SP), alega ter sido estuprada pelo cunhado e também pelo pastor da igreja que frequentou durante cinco anos. Ela pediu socorro à irmã que mora em Santos, onde o caso foi registrado na Delegacia da Mulher.
A irmã da adolescente foi quem acionou a Polícia Militar para ir até a casa da jovem, no interior de São Paulo. Ela suspeitou que algo estava errado após ouvir os áudios enviados pela adolescente.
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Assim que a vítima viu a viatura da PM, começou a chorar. Indagada pelos policiais sobre o que estava acontecendo, ela contou a eles e ao Conselho Tutelar que estava sofrendo abuso sexual do marido da outra irmã (por parte de mãe) e do pastor.
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Ela revelou para que os abusos começaram quando ela tinha 11 anos e que o pastor foi o primeiro estuprá-la, dentro da igreja. Os abusos ocorreram até o último feriado de Páscoa, em abril deste ano.
No passado, no mês de agosto, a jovem foi flagrada chorando na escola e contou que estava sendo abusada pelo pastor. O colégio denunciou o caso ao Conselho Tutelar de Sorocaba, mas nada foi feito. A adolescente, então, teria sido estuprada por mais nove meses após a denúncia.
O medo da irmã é que o pastor fuja do país, já que tem condições para isso.
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Sobre o cunhado, a adolescente contou que ele a obrigava a ter relações sexuais. A primeira vez que o cunhado a estuprou foi há três anos, quando a outra irmã estava na maternidade prestes a dar à luz ao filho.
Os dois homens não possuem nenhuma relação.
A irmã da adolescente, inclusive, conta que o cunhado da adolescente não gosta do pastor.
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No último dia 10, a vítima teve que dormir em um abrigo do Conselho Tutelar até a sua irmã que mora em Santos chegar a Sorocaba.
A jovem já está morando em Santos com a irmã, que pretende entrar com o pedido de guarda provisória de imediato, e depois, em definitivo.
A irmã conta que adolescente está feliz, estudando e passando por psicólogo, mas sabe a “dor que ela sente por dentro”.
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