Polícia

Imagens mostram menino saindo do carro da mãe

As imagens de câmeras nas ruas próximas à escola onde Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini estudava ajudaram os policiais a compreenderem o que pode ter ocorrido entre a noite de domingo e a tarde de segunda-feira

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 06/08/2013 às 21:03

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Imagens de câmeras nas ruas próximas à escola onde Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini estudava ajudaram os policiais a compreenderem o que pode ter ocorrido entre a noite de domingo e a tarde de segunda-feira, 05, período que levou para que toda a tragédia tivesse fim.

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O filho de Bernardete, a tia-avó do menino, foi o último a falar com o grupo. Ele assistiu televisão com a mãe por volta das 21 horas de domingo e foi embora sem perceber nada de diferente.

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Perto da 1h15 da madrugada de segunda-feira, o carro da mãe de Marcelo, o Corsa Classic, encosta em uma rua próxima à escola. O garoto sai do carro só perto das 6h30, pouco antes de ir para a aula. Está com a mochila onde a polícia encontrou o revólver 32. Pega material emprestado para estudar.

Ao sair da aula, perto das 12h30, Marcelo pega carona com o pai de seu melhor amigo. Disse que sua mãe estava trabalhando na vizinhança e por isso deixou o carro lá. Ainda pede para pegar um objeto no carro que havia ficado estacionado.

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O pai de seu amigo o deixa na frente de casa e ainda dá umas buzinadas ao deixar o menino em casa. Marcelo afirma que o pai deve estar dormindo. "Acreditamos que o crime ocorreu entre às 22hs de domingo e 1h de segunda-feira. Marcelo fica no carro e depois vai assistir aula. Ao que tudo indica, pega o revólver no carro da mãe e depois se mata", explica o comandante-geral da Polícia Militar, Benedito Roberto Meira, que esteve no local do crime na segunda-feira.

Inicialmente, a PM achou que o assassinato poderia ter sido praticado por integrantes de uma facção. Na sexta-feira, a Polícia Civil havia divulgado um comunicado de alerta aos seus homens depois de prisões de tesoureiros da facção em São Bernardo do Campo e Baixada Santista. O mesmo fez a Polícia Militar. "Fui ao local para checar pessoalmente o que havia ocorrido. Mas vimos que era uma tragédia familiar", disse Meira.

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