Polícia

Homem que matou e enterrou ex-mulher no quintal é condenado a 17 anos de prisão em Guarujá

Crime ocorreu em agosto de 2020 e chocou a população da Baixada Santista. Após mudar a versão do depoimento, o réu corria risco de ser inocentado

Da Reportagem

Publicado em 01/10/2021 às 14:40

Atualizado em 01/10/2021 às 14:47

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Condenado por matar ex-mulher e enterrá-la o quintal tem sentença de 17 anos / Divulgação

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O homem que matou a ex-mulher durante uma briga e a enterrou no próprio quintal em Guarujá, foi condenado a 17 anos e 4 meses de prisão, nesta quinta-feira (30). Com sete testemunhas de acusação e três de defesa, o julgamento durou cerca de 12 horas. 

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O assassino, de 44 anos, foi condenado por homícidio triplente qualificado, em razão de feminicídio, por motivo torpe, impedimento de defesa e ocultação de cadáver.A pena totalizou 17 anos e 4 meses de prisão, já constando a redução por bom comportamento carcerário e por réu primário.

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O crime ocorreu em agosto de 2020, durante uma discussão sobre o pagamento da pensão alimentícia de seus dois filhos. A mulher levou dois tiros na cabeça e depois foi enterrada no quintal da casa do assassino, localizada no bairro Jardim Virgínia, em Guarujá. A mulher foi dada como desaparecida por 10 dias, quando o envolvimento do ex-marido começou a ser uma suspeita aos policiais.

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Ele foi preso provisoriamente, e acabou confessando o crime. Em depoimento à Polícia Civil, o acusado alegou que buscou a ex-esposa no trabalho e, chegando à residência dele, ela teria começado a gritar e a tentar agredi-lo. Para "assustá-la" ele usou uma arma de fogo para "assustá-la", segundo ele sem qualquer intenção de usar. O gatilho teria sido puxado sem querer durante a confusão, atingindo a mulher duas vezes na cabeça, que não resistiu e morreu. Ele a enterrou no quintal de sua residência para que o crime não fosse descoberto pelas autoridades.

O homem apontou a localização do corpo, que estava enterrada em seu quintal. A prisão preventiva se tornou provisória, o acusado estava na Penitenciária de Tremembé até o momento do julgamento desta quinta.

O longo julgamento alcançou doze 12 horas de duração. Em seu depoimento, a versão do réu chegou a ser alterada. No relato anterior ele confessou ser o autor do homicídio; agora ele afirma que foi, na verdade, a atual companheira dele que teria matado Rosana.

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A atual esposa dele, que seria a principal testemunha de defesa, não compareceu ao júri marcado para agosto e o julgamento foi adiado. Dias depois, ela morreu devido à complicações provenientes de um câncer de mama.

O advogado assistente de acusação disse que celebra a condenação, pois ainda havia o risco de absolvição. A expectativa inicial da acusação era que a pena fosse fixada entre 25 e 30 anos de prisão.

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