Polícia
Segundo o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado de São Paulo, unidades de todas as regiões do Estado aderiram ao movimento e 16 mil dos 30 mil agentes do sistema cruzaram os braços
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Mesmo com a determinação do Governo do Estado de cortar o ponto e abrir sindicâncias disciplinares contra grevistas, a paralisação dos agentes penitenciários de São Paulo atingiu 80 das 158 unidades prisionais do Estado em seu primeiro dia. Segundo o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado de São Paulo (Sindasp), unidades de todas as regiões do Estado aderiram ao movimento e 16 mil dos 30 mil agentes do sistema cruzaram os braços nesta segunda-feira, 10.
A greve continua nesta terça-feira, 11, mesmo com a reunião convocada pelo governo para discutir com os sindicatos a pauta de reivindicações da categoria. O governo já tinha anunciado na quinta-feira a abertura das negociações com os servidores, marcando essa reunião, em uma tentativa de evitar o início da greve.
A Secretaria de Administração Penitenciária distribuiu a seguinte nota sobre a greve dos agentes penitenciários: "O Governo do Estado mantém diálogo permanente com a categoria. Inclusive, está agendada para esta terça-feira, 11, uma nova reunião com os líderes sindicais. A Secretaria da Administração Penitenciária ressalta que todas as unidades prisionais do Estado funcionam dentro dos padrões de segurança estabelecidos e que apenas alguns serviços foram afetados com a paralisação parcial dos funcionários. Pouco mais de 20% das unidades registraram faltas de funcionários em razão da greve."
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