Polícia

Governador cria tropa de elite na Baixada Santista

A unidade especial é comandada interinamente pelo major Olímpio Ferreira Magalhães, que possui experiência no policiamento de Choque e foi transferido à região litorânea justamente para comandar o Batalhão

Publicado em 18/07/2014 às 19:15

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

O 2º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (2º BAEP) começa a atuar nesta sexta-feira (18) para combater o crime de maneira mais ostensiva em 33 cidades da Baixada Santista e Vale do Ribeira. O decreto do governador Geraldo Alckmin, que criou a tropa de elite, foi publicado hoje no Diário Oficial do Estado (DOE).

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

As equipes que compõem o Batalhão atuam de forma semelhante ao padrão do policiamento de Choque. Inicialmente, são integradas por 368 policiais das companhias de Força Tática de Santos, Guarujá e São Vicente, além do Destacamento de Polícia Montada (a Cavalaria) do Guarujá, Canil de Santos e das Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas (Rocam).

Entre as funções previstas do 2º BAEP, estão operações especiais de polícia ostensiva e de preservação da ordem pública, ações de controle de distúrbios civis e de policiamento com cães e montado.

A vantagem do BAEP é a concentração da força de elite em uma unidade. “As cidades [da Baixada Santista e Vale do Ribeira] exigem uma forma de otimização de recursos. Agora, a força de reação [da PM] será maior para essa região, que tem características de estância turística e economia crescente”, disse o coronel Ricardo Ferreira de Jesus, responsável pelo Comando de Policiamento do Interior - 6 (CPI - 6), ao qual o 2º BAEP é subordinado.

Continua depois da publicidade


O decreto do governador Geraldo Alckmin, que criou a tropa de elite, foi publicado hoje no Diário Oficial do Estado (DOE). (Foto: Matheus Tagé/DL)

Segundo o coronel Ricardo, o Batalhão é totalmente operacional, ou seja, está sempre na rua para desenvolver o policiamento ostensivo. Além disso, a unidade especial tem atuação regional, podendo portanto trabalhar em toda área de abrangência do CPI - 6, nos locais com maiores índices de criminalidade.

Treinamento e comando

Continua depois da publicidade

Os policiais integrantes do 2º BAEP fizeram visitar técnicas ao 1º BAEP, que atua na região de Campinas. O treinamento de procedimentos operacionais começou durante a Copa do Mundo.

A região de Santos recebeu três seleções que participaram do Campeonato Mundial - Bósnia Herzegovina, México e Costa Rica. Durante o período da competição, os policiais integrantes do 2º BAEP realizaram simulações e treinamentos para capacitação.

A unidade especial é comandada interinamente pelo major Olímpio Ferreira Magalhães, que possui experiência no policiamento de Choque e foi transferido à região litorânea justamente para comandar o Batalhão.

Continua depois da publicidade

Até então, o major atuava no 23º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M), no bairro da Vila Madalena, zona oeste da Capital. Ele já comandou o Comando de Operações Especiais (COE), foi subcomandante das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) e passou pelos 19º e 28º BPM/M, na zona leste de São Paulo.

1º BAEP

Este é o segundo batalhão com padrão de policiamento similar ao do Choque. O 1º Batalhão de Ações Especiais atua em Campinas desde março do ano passado e, desde então, já retirou das ruas 222 armas de fogo, 2,8 toneladas de drogas e prendeu 1.873 pessoas na região.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software