Polícia

Golpe que envolve Pix e falso Uber circula em Santos e cidades vizinhas; entenda

Vendedores afirmam que valor ainda não havia caído na conta no momento em que motoristas de Uber foram retirar pacotes

Da Reportagem

Publicado em 02/08/2021 às 12:00

Atualizado em 02/08/2021 às 16:53

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Tentativas de golpe devem ser avisadas às autoridades / Reprodução

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Um golpe executado por estelionatários que se utilizam do método de pagamento por Pix e dos "serviços" de falsos motoristas de Uber para enganar vendedores e conseguir obter produtos de forma ilícita chegou à Baixada Santista e casos começaram a ser registrados nesta semana.

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Esse tipo de esquema já teve registros em outras cidades de São Paulo e também em outros Estados. Em um caso ocorrido em Minas Gerais, dois homens foram presos utilizando o método de estelionato. Em resumo, os criminosos entram em contato com as vítimas perguntando sobre algum tipo de produto que foi anunciado pela internet. Em seguida, os estelionatários confirmam a intenção de adquirir e afirmam que pedirão uma corrida por meio do aplicativo Uber para que o motorista do app retire o item 'comprado' enquanto efetuam a transferência dos valores por Pix.

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O dinheiro, entretanto, não chega à conta das vítimas e quando o falso Uber encosta na frente da casa dos vendedores, os estelionatários garantem que já efetuaram o pagamento pelo Pix e que podem entregar as compras ao motoristas porque o valor combinado 'já saiu da conta' dos criminosos e deverá ser creditado em breve.

Tudo isso, entretanto, não passa de um esquema para subtrair o item sem pagar por ele.

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LITORAL.

Na Baixada Santista, o proprietário de uma panificadora afirmou ter passado pelo mesmo tipo de situação na última semana de julho. Uma pessoa não identificada entrou em contato com o estabelecimento comercial e efetuou uma compra no valor de R$ 300,00 e afirmou que um falso motorista de Uber retiraria o pedido em seu lugar enquanto ele fazia uma transferência por Pix.

Após o falso motorista de app chegar ao local, os donos do local verificaram que o valor acordado não havia sido recebido e o comprador insistiu que o pedido deveria ser entregue porque o dinheiro 'já estaria caindo na conta do local' em instantes.

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Ao perceber que se tratava de um golpe, as vítimas se recusaram a entregar os itens e a pessoa que entrou em contato bloqueou o telefone da panificadora.

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