Polícia

Golpe dos R$ 200,00 falsos é aplicado em Guarujá

Golpe foi denunciado esta semana pelo ex-vereador e ex-diretor do Departamento Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) do Município, Luciano Lopes da Silva, o China

Carlos Ratton

Publicado em 25/08/2021 às 09:01

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China saiu em socorro a idosa que caiu no golpe das notas falsas de R$ 200,00 em Guarujá; ele afirma que há mais casos iguais   / DIVULGAÇÃO

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Um golpe envolvendo cédulas de R$ 200,00 falsas, que vem atingindo principalmente idosos em Guarujá e Vicente de Carvalho, foi denunciado esta semana pelo ex-vereador e ex-diretor do Departamento Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) do Município, Luciano Lopes da Silva, o China.

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Segundo alerta, um caso teve como vítima uma mulher de 67 anos e ocorreu nas dependências do Banco Itaú, agência localizada à Avenida Santos Dumont, 264, no Paecará. Um boletim de ocorrência de estelionato foi registrado.

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China explica que o golpe já vem ocorrendo em outros municípios. Pessoas, se passam por clientes dentro das agências, com envelopes de depósitos do banco abertos em mãos e notas falsas de R$ 200,00. Geralmente, segundo afirma, os golpistas agem em dupla - um dentro e outro na porta da agência, monitorando os clientes.

O golpista que está dentro da agência se aproxima da vítima, que geralmente acabou de sacar dinheiro, alegando que precisa fazer um depósito em notas de R$ 100,00. "No caso, disse à senhora que precisava depositar R$ 300,00, mas só possuía duas notas de R$ 200,00. A vítima deu quatro notas de R$ 100,00 e pegou duas de R$ 200,00 falsas. Ela só foi se ligar no golpe quando foi fazer compras no supermercado", explica China.

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O ex-vereador lembra que a inocência da senhora foi tamanha que ela não percebeu que não se retira notas de R$ 200,00 nos caixas eletrônicos e que a pessoa não se dirigiu a um deles para efetuar o depósito após o golpe.

O ex-diretor do Procon alerta que não se pode trocar dinheiro dentro da agência e que tudo isso poderia ser evitado se, em Guarujá, a lei que ele criou e foi sancionada fosse respeitada, obrigando as agências a manter vigilantes até às 22 horas e câmeras de monitoramento internas e externas, sendo a última num raio de 500 metros da agência para evitar sequestros relâmpagos.

Na agência com a vítima, Luciano China tentou fazer com que o banco seja responsabilizado em ressarcir a idosa por facilitar fraudes como a que ocorreu dentro do banco. China afirma que está à frente na luta para a criação do Instituto Nacional de Proteção e Defesa do Consumidor.

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"Tem outras pessoas envolvidas nesse projeto. Quando o Michel Temer assumiu a Presidência, os procons perderam o poder e muitas instituições bancárias, postos de gasolina, supermercados e outros instituições foram favorecidas", afirma.

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