Polícia

‘Gerente’ do tráfico é preso na Prainha, em Vicente de Carvalho

Após a prisão, policiais civis foram alvos de tiros. Diante do revide, atiradores fugiram

Gilmar Alves Jr.

Publicado em 06/07/2013 às 14:16

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“Solta o cara aí, solta o cara aí”. Foi dessa forma que um grupo de seis homens ligados ao crime organizado tentou intimidar policiais civis, na manhã de ontem, visando a soltura de Jorge Luis da Costa, o Juba, de 24 anos, na Favela da Prainha, em Vicente de Carvalho.

Gerente do tráfico de drogas na favela, ele foi capturado por investigadores do 2º DP da Cidade, volta de 10h30, em um barraco sobre palafitas. Após pedirem a soltura, os seis criminosos sacaram armas e efetuaram diversos disparos na direção dos policiais Roberto Lima e Antônio da Luz. Os investigadores revidaram e os marginais fugiram. Ninguém se feriu.

O confronto ocorreu em uma trilha ferroviária, enquanto Juba era conduzido para fora da favela para ser colocado em viatura. Antes de ser alvos dos disparos, os investigadores chegaram a visualizar os rostos dos atiradores, identificando dois deles, que já são conhecidos nos meios policiais. São eles Sandro Vieira Conceição e Rodrigo Henrique dos Santos, que responderão a inquérito policial por tentativa de homicídio.

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Cápsulas contendo a droga e milhares de embalagens vazias foram apreendidas na ação, além de arma (Foto: Jonas de Morais/DL)

O flagrante

As investigações que resultaram na prisão em flagrante de Juba ocorreram durante 45 dias, sob o comando do delegado titular do 2º DP, Josias Teixeira de Souza, e do investigador chefe, Carlos Bitran Guimarães. Foi apurado que o acusado gerenciava a venda de drogas para um homem de prenome Caio, integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC).

As investigações ainda apontaram que Juba armazenava entorpecentes no barraco onde mora. Com a chegada dos policiais na manhã de ontem, Juba franqueou a entrada e confessou que armazenava entorpecentes, apontando inclusive o local onde estavam os tóxicos.

Ao lado de um guarda roupa, os policiais civis encontraram 19 cápsulas de cocaína, 6 mil cápsulas vazias, 1,5 mil adesivos do ex-jogador de futebol argentino Diego Armando Maradona, 225 cápsulas já adesivadas, R$ 70,00 e um celular. Sobre o móvel foi recolhido um revólver de calibre 38 municiado com cinco projéteis.

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