Polícia

França diz que aprovação do governo Dilma 'é baixa'

De acordo com o presidente do Diretório Estadual do PSB de SP a quantidade de eleitores que consideram o governo "ótimo" ou "bom", está num patamar que dificulta as chances da presidente

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 07/11/2013 às 17:12

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Presidente do Diretório Estadual do PSB de São Paulo, o deputado Márcio França afirmou nesta quinta-feira, 7, que a avaliação positiva do governo Dilma Rousseff - apurada em pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) encomendada à MDA Pesquisa - "é baixa" para quem busca a reeleição. De acordo com França, a quantidade de eleitores que consideram o governo "ótimo" ou "bom", de 39%, a menos de um ano da eleição, está num patamar que dificulta as chances de Dilma.

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Ele também minimizou os quadros de intenção de voto apresentados pelo levantamento, que apontam para a reeleição da presidente em primeiro turno, numa disputa com os presidentes nacionais do PSDB, senador Aécio Neves (MG), e do PSB, governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Segundo França, esse cenário não corresponderá à realidade das eleições, uma vez que o levantamento descarta prováveis candidatos de partidos menores que poderão contribuir para empurrar a disputa para o segundo turno, como o pastor Everaldo (PSC).

Outro ponto que, conforme o presidente do Diretório Estadual do PSB de São Paulo e deputado, precisa ser considerado e que influenciará para que aconteça um segundo turno é o nível de desconhecimento dos eleitores sobre Campos - de acordo com a sondagem da CNT, 28,5% da população não conhecem ou nunca ouviram falar dele, enquanto que o número é de apenas 0,6% para Dilma e de 14,3% para Aécio. "O teto (de votos) do Eduardo é maior porque ele é desconhecido", disse França. "Já 99% conhecem a presidente Dilma, ela está no teto dela", afirmou.

Márcio França afirmou que a avaliação positiva do governo Dilma Rousseff 'é baixa' (Foto: Arquivo/DL)

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O presidente do Diretório Estadual do PSB de São Paulo também aposta num fortalecimento das intenções de voto para Campos à medida em que as eleições se avizinhem, com uma crescente associação do nome dele com o da ex-senadora Marina Silva (PSB-AC). "Não haverá ninguém que não saiba que estes nomes são associados", concluiu. Como não conseguiu tornar viável na Justiça Eleitoral a Rede Sustentabilidade, Marina formalizou uma aliança com Campos e ingressou nas fileiras do PSB.

Pesquisa

A pesquisa da CNT apontou que, no cenário eleitoral mais provável para a campanha de 2014, Dilma tem 43,5% das intenções de voto. Aécio vem em seguida, com 19,3%, e Campos, tem 9,5%. A presidente soma, nesse quadro, mais votos que os dois concorrentes juntos e seria reeleita no primeiro turno, se o pleito fosse hoje.

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