Defesa sustenta que Vitor Alves Karam não teve participação no crime / Reprodução
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Foragido desde agosto do ano passado, o empresário Vitor Alves Karam, ex-dono do Baccará Bar & Grill, foi preso por policiais militares na tarde desta quarta-feira (17) em um condomínio na capital paulista, após denúncia. Ele foi levado para o 75° Distrito Policial (Jardim Arpoador), no Parque Ipê, na Zona Oeste de São Paulo.
Vitor Karam e três seguranças do Baccará são acusados pelo homicídio do universitário Lucas Martins de Paula, que foi espancado após contestar a marcação de uma cerveja de R$ 15 em sua comanda e teve traumatismo craniano na madrugada de 7 de julho de 2018. Ele morreu em 29 de julho na Santa Casa de Santos.
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Dois seguranças, Thiago Ozarias Souza e Sammy Barreto Callender, estão presos preventivamente desde o ano passado. Um terceiro, Anderson Luiz Pereira Brito, que era encarregado do setor, segue foragido.
O advogado de Karam, Eugênio Malavasi, disse ao Diário do Litoral que vai comunicar o juiz da Vara do Júri de Santos nesta quinta-feira (18) e requerer o interrogatório do cliente. Malavasi sustenta que Karam não teve participação no delito.
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Acusação
Thiago Ozarias desferiu, segundo a denúncia do Ministério Público, violentos golpes na vítima. Sammy, ainda de acordo com a peça de acusação, desferiu um soco no rosto do universitário, levando Lucas a cair já inconsciente ao chão. O crime foi captado por uma câmera de monitoramento de uma escola na Rua Oswaldo Cochrane.
Conforme escreveu o juiz Alexandre Betini, ao decretar as preventivas em agosto do ano passado, com base nos fatos apurados durante a investigação, Thiago Ozarias "achou por bem espancar Lucas, tudo com a anuência dos demais acusados, que não só assistiram, mas anuíram a essa conduta, impedindo que os amigos de Lucas o ajudassem, agredindo-os, não determinando a cessação dos golpes aplicados por Thiago em Lucas".
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