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Um motorista atropelou e matou um policial civil ao fazer uma conversão proibida na Avenida Francisco Morato, na zona sul de São Paulo, e foi liberado após prestar depoimento. Filho do ex-governador Alberto Goldman (PSDB), o cantor Cláudio Goldman, de 51 anos, tentou entrar à esquerda no cruzamento para acessar a Avenida Professor Gióia Martins, na Vila Sônia, às 17 horas desta segunda-feira, 27. Cláudio Goldman foi indiciado por homicídio culposo (sem intenção).
O escrivão André Silva de Carvalho, de 33 anos, morreu no local. O motorista confirmou a colisão à polícia, segundo o delegado titular do 34º Distrito Policial (Vila Sônia), Paulo Gaeta, mas não deu muitos detalhes. Cláudio Goldman estava acompanhado do advogado. O veículo do motorista, um GM Astra, bateu com a lateral dianteira contra a moto Kawasaki Ninja da vítima. Depois da colisão, de acordo com o inquérito, o indiciado acompanhou a chegada da ambulância, mas a equipe constatou que Carvalho estava morto.
Gaeta afirmou que não fez a prisão em flagrante porque Cláudio Goldman prestou socorro à vítima, o que dispensa a detenção e fiança pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
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O delegado titular do 24º DP esclareceu que indiciou o suspeito por homicídio culposo "pelo contexto da ocorrência" e "convicção da autoridade policial".
Gaeta disse que Cláudio Goldman passou por exame de sangue e clínico no Instituto Médico-Legal (IML) e não foi constatada embriaguez. Uma perícia calculará a velocidade do Astra. O escrivão ia com a moto em direção ao Rio Pinheiros para a casa de um amigo, antes de seguir para o trabalho no 89º DP (Portal do Morumbi), onde daria plantão às 20 horas. Carvalho havia entrado na polícia havia quatro anos e era considerado um excelente profissional pelos colegas de delegacia. Ele deixa uma mulher e uma filha de 4 anos. O enterro foi na manhã desta terça-feira, 28, no Cemitério Vale dos Reis, na Régis Bittencourt.
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