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O vigilante Claibson Beltrão do Nascimento, de 34 anos, foi morto a tiros na Rua Usinha Nunes, em Setúbal, bairro nobre da Zona Sul do Recife. O suspeito é um empresário que havia saído armado de um bar onde teria se envolvido em uma confusão. De acordo com o delegado da Força-Tarefa, Flávio Pessoa, a vítima era vigia do apito, que faz a segurança das ruas.
O delegado informou ainda que a polícia foi acionada após o empresário ter sido visto saindo do bar armado em Boa Viagem, também na Zona Sul. Ele teria se envolvido em uma confusão no local. “O suspeito de matar o vigilante tinha pedido para a namorada pagar a conta do estabelecimento e saiu sem ela. Ele estava bastante alcoolizado e pegou um táxi. Ao descer do veículo, em um posto de gasolina, ele saiu andando pela rua calmamente. Quando percebeu que estava sendo seguido por policiais ele correu e o vigilante tentou impedir que ele fugisse. Nesse momento ele atirou na vítima”, contou Pessoa.
Os policiais conseguiram prendê-lo e o levou para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ele foi autuado em flagrante por homicídio qualificado e encaminhado ao Centro de Triagem e Observação Professor Everaldo Luna (Cotel), em Abreu e Lima. Segundo o delegado, o suspeito já respondia a um processo por estelionato, mas nunca foi preso.
“A gente quer Justiça porque esse camarada era empresário e o bar onde ele estava nenhum pobre vai, só vai quem tem dinheiro. Não estou acreditando que ele está preso, quero uma prova concreta porque ele tirou a vida do meu irmão sem motivo, meu irmão estava trabalhando, tentando ganhar o pão dele”, disse Bruna Beltrão, irmã da vítima. O vigilante deixa a mulher e dois filhos, um de seis anos e outro de cinco.
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