Polícia

Duas mortes de serial killer de Goiânia teriam sido por dinheiro

Acusado teria matado uma comerciante por R$ 1 mil e uma funcionária pública por R$ 3 mil, diz polícia

Publicado em 22/10/2014 às 11:37

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A Polícia Civil de Goiânia acredita que o vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha, de 26 anos, preso após confessar o assassinato de 39 pessoas, tenha matado duas pessoas por dinheiro. Segundo a polícia, Rocha teria assassinado um comerciante por R$ 1 mil e uma funcionária pública por R$ 3 mil.

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Os nomes de quem encomendou as mortes e outros detalhes da suposta atuação de Rocha como matador de aluguel ainda estão sob sigilo para não prejudicar as investigações. Novos exames de balística ligam o vigilante a dois assassinatos ocorridos neste ano em Goiânia. As vítimas são uma assessora parlamentar e um comerciante. Com os resultados, o número de mortes com provas confirmadas passa para oito, dos 39 assassinatos que Rocha já confessou.

A perícia mostrou que conferem com o revólver calibre 38, usado pelo vigilante, os exames dos projéteis recolhidos dos corpos da assessora parlamentar Ana Maria Victor Duarte, de 26 anos, e do comerciante Mauro Ferreira Nunes, de 51.

Psicólogo vai traçar perfil do vigilante (Foto: Geovanna Cristina/Futura Press)

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Ana Maria foi assassinada em uma sanduicheria no Setor Bueno, na frente do namorado e de uma amiga, em uma sexta-feira, dia 14 de março. Nunes foi morto em uma loja na Cidade Jardim duas semanas depois, também em uma sexta-feira, dia 28 de março.

As outras seis vítimas que tiveram exames de balística confirmados foram Ana Lídia de Souza Gomes, Isadora Cândida, Rosirene Gualberto, Thamara da Conceição, Juliana Dias e Thaynara Rodrigues Cruz. Elas fazem parte da lista que o vigilante enumerou durante interrogatório, memorizando a ordem das mortes. Ana Maria, por exemplo, citou ele, “foi a 23”, enquanto o comerciante Mauro foi a número 38.

Perfil

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Está previsto para começar na tarde de hoje o levantamento do perfil psicológico do vigilante. O trabalho será conduzido pelo psicólogo forense da Polícia Científica de Goiás Leonardo Faria.
Será avaliado se o vigilante sofre de alguma desordem no sistema nervoso, é portador de alguma anomalia ou trauma físico com dano cerebral que tenha causado alterações no lobo frontal (área onde são organizadas as ações, movimentos e o pensamento abstrato).
 

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