Polícia
Policiais civis apreenderam fuzil e cédulas manchadas no imóvel onde os acusados foram encontrados; um deles admitiu informalmente participação no assalto
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A Polícia Civil prendeu no final da noite de domingo, em Praia Grande, dois suspeitos de integrar a megaquadrilha que assaltou caixas eletrônicos no Shopping Jequiti, em Guarujá, na madrugada de 29 de julho.
Na residência onde ocorreu a prisão, no Jardim Quietude, policiais da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) de Santos encontraram um fuzil norte-americano, R$ 3 mil em cédulas manchadas, um alicate grande utilizado para arrombamento de caixas, conhecido como “lábios de mel”, um revólver, munições, mais de 1,5 quilo de entorpecentes, entre maconha e cocaína, e outros objetos.
De modo informal, um dos suspeitos detidos, conhecido como Logan, de 27 anos, admitiu participação no assalto. Já o outro capturado, conhecido como Baianinho, de 25 anos, negou envolvimento.
O inquérito que apura a ação da megaquadrilha tramita pela Delegacia Sede de Guarujá. Outros dois suspeitos foram presos pela Polícia Militar na data do crime.
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A polícia suspeita que pelo menos 15 criminosos estejam envolvidos no assalto, que causou um prejuízo de R$ 187,3 mil aos bancos.
Após a ação no centro de compras, bandidos atearam fogo em um ônibus na Estrada do Pernambuco, bloqueando a via, e usaram um caminhão furtado para também bloquear a passagem de veículos em um trecho da Rodovia Ariovaldo de Almeida Viana (Guarujá-Bertioga).
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Campana
Os policiais da Dise de Santos realizaram as prisões de Logan e Baianinho após receberem uma série de informações sobre a dupla, incluindo o endereço: uma habitação coletiva na Rua Filomena Mustach.
Uma campana foi montada pelos investigadores Adriano Piemonte e Lindolfo Santa Rosa, que surpreenderam a dupla às 23h15, quando Logan abria a porta do imóvel. Ele não ofereceu resistência ao ser abordado.
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Baianinho estava deitado em um colchão quando foi abordado. Escondia sob o colchão um revólver de calibre 38 com seis projéteis e numeração raspada. O fuzil, carregado com 35 munições, estava sob o colchão de Logan.
A ação da Dise foi feita sob o comando do investigador Paulo Álvaro Ribeiro e do delegado Francisco Garrido Fernandes.
Garrido autuou Logan e Baianinho pelos crimes de tráfico de drogas e posse ilegal de munição de uso restrito.
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