Polícia

Dois estudantes confessam ter estuprado menina em colégio; terceiro fugiu

O terceiro suspeito se mudou da casa onde morava com a família, no mesmo bairro. O rapaz ainda ameaçou a vítima via rede social, para que ela não contasse sobre o ataque

Publicado em 21/05/2015 às 12:44

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

Dois dos três adolescentes que estupraram uma estudante de 12 anos dentro da Escola Estadual Leonor Quadros, no Jardim Miriam, zona sul de São Paulo, confessaram à Polícia Civil a participação no crime. O terceiro suspeito se mudou da casa onde morava com a família, no mesmo bairro. O rapaz ainda ameaçou a vítima via rede social, para que ela não contasse sobre o ataque.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Para os investigadores responsáveis pelo caso, o adolescente que ameaçou a menina foi quem idealizou o ataque. Ele teria convencido um outro estudante a dar uma "gravata" na garota no corredor da escola e depois arrastá-la para o banheiro masculino onde o estupro aconteceu.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Polícia apreende adolescente suspeito de matar médico na Lagoa

• Operação desarticula quadrilha de tráfico na Baixada e SC e prende líder

• Assassinato de médico na Lagoa teria ocorrido em troca de turno de policiais

Ainda de acordo com a polícia, após o ataque, o adolescente mandou mensagens de voz para os outros dois estudantes. Ele os orienta a não contar o que havia acontecido. E ainda pede ajuda para "resolver" o estupro e abafar o caso.

Leia também:

Continua depois da publicidade

Menina é estuprada por colegas em escola estadual da zona sul de SP 
Aluna de 12 anos estuprada em banheiro de escola reconhece um dos acusados
Menina estuprada por 3 em escola pediu 'desculpa' para a mãe

Imobilizada

No documento entregue na quarta-feira, 20, à Vara da Infância e da Juventude, além do laudo comprovando a violência sexual, também consta que a menina ficou imobilizada durante o ataque, dentro de uma cabine do banheiro. O caso corre em segredo de Justiça e, segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), o processo foi cadastrado e aguarda a distribuição.

Continua depois da publicidade

Agora, o caso aguarda a apreciação de um promotor, também da Vara da Infância e da Juventude, que pode pedir a internação do trio em uma unidade da Fundação Casa. Os dois adolescentes foram levados pelos pais anteontem ao 97º DP (Imigrantes).

Além da ameaça do estudante que fugiu, outro adolescente entrou em contato com a jovem via rede social para negar sua participação no crime.

"Ele mandou uma mensagem dizendo que não tinha sido ele. Minha filha ainda teve o sangue-frio de responder, falando que olhou nos olhos dele e sabia muito bem o que o menino tinha feito", disse, ao Estado, a mãe da vítima.

Continua depois da publicidade

Culpa

De acordo com a mãe da menina, ao contar o que tinha acontecido para a família, a estudante disse que se sentia culpada e pediu "desculpa". "Minha primeira atitude foi cobrir minha filha com todo o amor que tenho", afirmou a mãe.

A estudante foi atendida no Hospital Pérola Byington, na região central de São Paulo, especializado no atendimento às vítimas de violência sexual.

Continua depois da publicidade

Segundo a mãe, a garota não sai da cama e está sofrendo com as reações dos coquetéis contra doenças sexualmente transmissíveis e contraceptivo que teve de tomar após o estupro.
 

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software