ZONA SUL DA CAPITAL

DHPP investiga morte de um homem durante tiroteio próximo a Tarcísio em SP

Informações preliminares apontam que policiais a paisana atuaram no confronto que resultou no óbito em Paraisópolis

Joe Silva

Publicado em 18/10/2022 às 12:21

Atualizado em 18/10/2022 às 12:22

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Tarcísio de Freitas deixa o local após troca de tiros na comunidade / Reprodução/TV Globo

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) irá investigar a morte de um homem durante o tiroteio que ocorreu em Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, na manhã desta segunda-feira (17). O caso aconteceu na região do Polo Universitário do bairro, onde o candidato ao governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) fazia campanha.

A polícia descartou a possibilidade de atentado contra o candidato e disse "não considerar" essa hipótese, segundo informações do portal "g1". Elisabete Sato, diretora do DHPP, afirma que o caso não havia sido registrado até o fim da tarde desta segunda e ainda não há uma linha de investigação definida.

Informações preliminares da Polícia Civil apontam que dois homens em uma moto passaram pela região por várias vezes, filmando o local e, por volta das 11h20, foram abordados. Em seguida, policiais à paisana se envolveram em um confronto com os dois homens.

O homem que estava na direção da moto, Felipe Silva de Lima, de 27 anos, foi atingido no peito por um dos disparos. Ele chegou a ser socorrido e enviado ao pronto-socorro do Campo Limpo, mas morreu na unidade. A polícia afirma ainda que o homem foi baleado na mesma rua do Polo Universitário, mas distante da sede.

Já homem na garupa da motocicleta, Rafael Almeida Araújo, conseguiu fugir e não foi preso. A diretora do DHPP, informou também que Rafael estava preso em Campinas, no interior de São Paulo, em 2017, mas não retornou após uma saída temporária de Dia das Mães. Ele tem passagem por tráfico de drogas e roubo.

Após o ocorrido, Policiais do Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos) do Dope (Departamento de Operações Policiais Estratégicas) buscam colher imagens de câmeras no entorno do local do tiroteio. 

A moto usada pela dupla passou por perícia e não há registro de roubo ou furto.

Tarcísio escoltado

No momento dos disparos, Tarcísio estava no terceiro andar de um prédio. Ele deixou o local cerca de 20 minutos depois, escoltado por seguranças até uma van. 

A visita a Paraisópolis foi adicionada à agenda de campanha do candidato no domingo (16), às 21h15. A agenda enviada à imprensa não previa a ida à comunidade. 

Logo após o ataque, Tarcísio afirmou nas redes sociais ter sido vítima de um ataque e que um suspeito foi baleado. 

 

"Em primeiro lugar, estamos todos bem. Durante visita ao 1° Polo Universitário de Paraisópolis, fomos atacados por criminosos. Nossa equipe de segurança foi reforçada rapidamente com atuação brilhante da @PMESP. Um bandido foi baleado. Estamos apurando detalhes sobre a situação", disse ele em postagem no Twitter. 

 

Wallace Rodrigues, fundador de uma escola em Paraisópolis, disse ao "g1" que acredita que o tiroteio tenha ocorrido a cerca de 200 metros de onde estava Tarcísio.

"Não foi próximo à escola, foi cerca de 200 metros. Nesse momento, estávamos todos no 3º andar para fazer o discurso de agradecimento. Não acompanhamos, tanto que não teve nenhuma marca de tiro nos 200 metros até a escola, não tem buraco, nada", afirma Wallace.

Fernando Haddad (PT), adversário de Tarcísio no segundo turno, comentou o episódio, afirmando que "repudia qualquer tipo de violência".

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