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A principal linha de investigação da Polícia Civil sobre o desaparecimento do repórter fotográfico Paulo Jorge de Freitas, de 57 anos, aponta que ele foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte). Titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itanhaém, o delegado Douglas Borguez anunciou na tarde de hoje (2), em entrevista coletiva, que pediu para a Justiça a prisão temporária de um suspeito pelo crime: R.S., de 38 anos. Um outro homem que teria participado do crime, segundo o delegado, ainda não foi identificado.
A tese de latrocínio ficou reforçada após um diálogo telefônico que foi monitorado pelo delegado e investigadores. Na conversa captada, R.S. afirma para a irmã – que estava nas dependências da DIG – ter participado do crime. R.S. ainda diz que o corpo do repórter fotográfico foi jogado em um rio.
Diversas buscas pelo suspeito foram realizadas em municípios da Região pelos investigadores, mas R.S. não foi localizado. Um interrogatório formal de R.S. é considerado fundamental pelo delegado para o esclarecimento do caso. Mas outros indícios da investigação, na avaliação de Borguez, também convergem para a linha de latrocínio.
Os indícios são referentes, em parte, às subtrações do aparelho de som e de um pneu de estepe do veículo do jornalista, um Ford Fiesta preto, que fora localizado na noite de terça-feira (01) em Mongaguá. A autoridade policial ainda observou que o equipamento fotográfico de Paulo Freitas também não foi localizado. “Foi um crime bárbaro e grave”, analisou Douglas Borguez.
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Aproximação
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Conforme a linha de investigação da Polícia Civil, os dois suspeitos teriam se aproximado do repórter fotográfico durante consumo de bebida alcoólica, entre a noite de sábado e a madrugada de domingo. As circunstâncias em que o suposto crime ocorreu ainda não estão evidentes para a polícia.
Escritura
Morador de Santos, Freitas estava em Itanhaém desde a manhã de sábado com o intuito de resolver assuntos relativos à escritura de uma chácara que vendeu a um casal. Ele chegou a ir ao sítio. Disse para a moradora do local que retornaria, no fim da tarde, para tomar um café e resolver os assuntos na presença do marido dela. Por volta de 19 horas do sábado, Paulo Freitas realizou seu último contato com familiares, dizendo, por telefone, que retornaria para Santos no dia seguinte.
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Calça
Na casa da irmã de R.S., em Itanhaém, os policiais civis localizaram uma calça que era usada por Paulo Freitas. A peça de vestuário foi reconhecida por familiares dele. A irmã do suspeito afirmou, ao ser interrogada, que por ter consumido bebida alcoólica na noite de sábado não soube como a calça foi parar em sua casa.
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