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O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), deputado Paulo Melo (PMDB), e dois policiais militares que trabalham como seus seguranças particulares ficaram feridos na invasão do sítio do peemedebista em Rio Bonito, na Região dos Lagos fluminense, no sábado (21) à noite. A polícia do Rio investiga se foi um atentado contra Melo ou uma mera tentativa de assalto.
Dois assaltantes entraram na propriedade e iniciaram tiroteio com os dois PMs, que foram baleados. Ao fugir dos disparos, Melo torceu o pé direito e teve fratura exposta. Entre a madrugada e a tarde de domingo, o parlamentar foi submetido a duas cirurgias ortopédicas. Ele está internado com quadro estável. Os PMs estão em observação.
Por meio de sua assessoria de imprensa, o deputado informou que acredita ter sido uma ação de assaltantes, e não crime político. Em junho de 2010, ele denunciara no plenário da Alerj ter sofrido ameaças de morte por parte de um miliciano que atua na Zona Oeste do Rio. Na ocasião, disse que havia recebido a informação de que estava jurado de morte de uma pessoa de sua confiança que tinha relações com a polícia. Chegou a registrar a ameaça na Delegacia de Homicídios da Barra da Tijuca e a pedir escolta da Polícia Civil. Mas o miliciano está preso e, passados quatro anos, o deputado não vê relação entre o episódio e a invasão de seu sítio, conforme explicou ontem sua assessoria.
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O sítio do deputado fica a 74 quilômetros da capital. O crime foi por volta das 23h30. Os assaltantes invadiram a propriedade e se depararam com os sargentos Marcelo Ferreira Neves e Edgar Antunes Leite, que fazem bico como seguranças de Melo nas horas de folga da PM.
Os bandidos fugiram sem conseguir passar da entrada da propriedade. Neves foi baleado na perna e Leite, nas nádegas. Eles estão no Hospital da PM. Ambos trabalham para o deputado, que se desloca em um automóvel blindado.
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