Polícia

Dentista apontado como 'serial killer' é preso em Santos

Flávio do Nascimento Graça, de 39 anos, estava foragido desde 2015 e era o homem mais procurado da Baixada Santista; programa de recompensa

Gilmar Alves Jr.

Publicado em 29/11/2018 às 14:21

Atualizado em 29/11/2018 às 21:54

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Flávio Graça do Nascimento, de 39 anos, é acusado de três homicídios e duas tentativas / Gilmar Alves Jr/DL

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Acusado pela Polícia Civil como o serial killer que cometeu, por vingança, três homicídios e duas tentativas contra pessoas ligadas à Clínica Dentária Americana, o dentista Flávio do Nascimento Graça, de 39 anos, foi preso na manhã desta quinta-feira (29) em Santos. Ele era dono da Oral New, na Rua Martim Afonso, em São Vicente, concorrente da Americana.

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Graça era o homem mais procurado da Baixada Santista e sua captura foi realizada pelo Setor de Homicídios da Delegacia Especializada Antissequestro (Deas) de Santos, responsável pelas investigações da série de crimes. Ele ficou conhecido como "maníaco da peruca", pois, segundo a polícia, usava perucas para evitar o seu reconhecimento na execução dos crimes.

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Em 2016, o delegado Renato Mazagão Júnior, titular da Deas, afirmou ter sido apurado que o dentista "nutria ódio com relação à Clínica Americana". Ainda segundo Mazagão, ele reclamava muito para funcionárias dos canais de televisão que passavam propaganda da concorrente. As atividades da clínica do acusado, que teve duas unidades na Martim Afonso, foram encerradas em 2013. A concorrência foi decisiva para o fechamento da Oral New.

Os crimes

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A primeira vítima foi Agilson de Carvalho, de 54 anos, dono da clínica. Ele foi baleado pelas costas logo após sair da unidade do Gonzaga, na Rua Floriano Peixoto, na madrugada de 23 de dezembro de 2014, e morreu três dias depois.

Na segunda investida, em 16 de julho de 2015, foi morta a irmã de Agilson, Aldacy Corrêa de Carvalho, de 56 anos, e ficaram feridos um outro irmão dele, Arnaldo Corrêa de Carvalho, de 54, que morreu em novembro, e o  sobrinho, de 21, atingido de raspão no nariz e na nuca. O atentado ocorreu após as vítimas saírem da unidade no Centro de Santos, na Rua João Pessoa.

O terceiro crime ocorreu na Rua Marcílio Dias, no Gonzaga, em 23 de setembro de 2015, tendo como vítima uma funcionária da clínica, que foi ferida a tiros e sobreviveu.

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