Continua depois da publicidade
A Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) pediu nesta quarta-feira, 16, à Justiça a prorrogação da prisão temporária de cinco pessoas que estão no complexo de Bangu desde sábado sob a acusação de formação de quadrilha, por participar de manifestações de rua. Caso a Justiça defira, eles ficarão mais cinco dias presos. São elas: Eliza Quadros Pinto Sanzi, conhecida como Sininho, Tiago Teixeira Neves da Rocha, Eduarda Oliveira Castro de Souza, Camila Aparecida Rodrigues Jourdan e Igor Pereira D' Icarahy.
Doze pessoas que foram presas no mesmo dia estão sendo liberadas depois que a Justiça acatou pedidos de habeas corpus e relaxamento de prisão delas. Segundo o desembargador Siro Darlan da 7ª Câmara Criminal, que mandou soltá-los ontem, não havia fundamentos para a decretação da prisão.
Continua depois da publicidade
A prisão foi decretada para evitar que os ativistas participassem de protestos na final da Copa do Mundo, no domingo. Um dos argumentos usados pelo juiz Flávio Itabaiana de Oliveira Nicolau, da 27ª Vara Criminal, para a prisão temporária é de que havia "sérios indícios" de que estava sendo planejada "a realização de atos de extrema violência". Ao anunciar as prisões, o chefe de Polícia Civil, Fernando Veloso, afirmou que o objetivo da operação de cumprimento dos mandados era evitar atos violentos no dia da final.
Continua depois da publicidade