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O delegado Paulo Henrique Martins de Castro, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Ribeirão Preto (SP), disse nesta terça-feira, 3, ter certeza de que o assassino do menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, estava dentro da residência, no Jardim Independência. Porém, Castro não falou quem seria o assassino. Na madrugada em que Joaquim sumiu, o padrasto Guilherme Longo e a mãe, Natália Ponte, se encontravam no imóvel.
De acordo com o delegado, peritos não encontraram na casa qualquer sinal de que alguém tenha entrado na residência. "O menino foi morto dentro de casa e as provas que colhemos até agora são robustas para conseguir uma condenação e apontar a culpa a quem for devida", disse. Joaquim sumiu no dia 5, mas o casal está preso desde que o corpo foi localizado, no dia 10, boiando no Rio Pardo, em Barretos (SP).
Segundo Castro, falta juntar documentos e outras provas para finalizar o inquérito, se tudo ocorrer dentro da expectativa na próxima semana. Os resultados dos exames feitos em tecidos de órgãos do garoto e no sangue são vistos como peças importantes para terminar as investigações.
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Recurso
Nesta terça-feira, o advogado Antônio Carlos de Oliveira, que defende Longo, ingressou no Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo com um pedido de agravo regimental. O recurso visa tentar libertar o cliente após duas tentativas frustradas em primeira instância, em Ribeirão Preto, e no próprio TJ.
Por outro lado, o delegado afirmou que pretende pedir a prorrogação da prisão temporária do casal ou apenas do padrasto. Isso para que as investigações possam transcorrer com "tranquilidade", caso ocorra algum atraso. Já o promotor responsável pelo caso declarou que, se a linha de investigação não mudar, o padrasto poderá ser indiciado por homicídio doloso triplamente qualificado, enquanto que a mãe responderia por omissão - pois sabia dos riscos que o filho corria na companhia do companheiro.
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