Polícia

Defesa: gestão Suman reforça que os contratos investigados sofreram intervenção municipal

Prefeitura divulgou posicionamento na noite desta quarta-feira (15) após prisão do prefeito pela Polícia Federal

Gilmar Alves Jr.

Publicado em 15/09/2021 às 22:16

Atualizado em 15/09/2021 às 22:18

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Válter Suman, prefeito de Guarujá / Nair Bueno/DL

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A Prefeitura de Guarujá afirmou na noite desta quarta-feira (15) que os contratos sob investigação da Polícia Federal (PF), com a Organização Social (OS) Pró-Vida, sofreram intervenção municipal decretada pelo prefeito Válter Suman, "baseada em suspeitas de irregularidades e má gestão por parte da OS, que iam desde o não pagamento de salários, verbas rescisórias e fornecedores até falhas nas prestações de contas e perigo de desassistência ao público." 

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Até março, a OS geria 15 Unidades de Saúde da Família e a UPA Dr. Matheus Santamaria (UPA Rodoviária).

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"Como não havia atendimento às notificações emitidas constantemente pela Secretaria Municipal de Saúde, o prefeito decidiu pela intervenção, processo que culminou com a desqualificação da OS, decretada em julho, seguida por uma ação civil pública oferecida pelo Município ao Judiciário, na qual é requerida, inclusive, ressarcimento de valores pela OS aos cofres públicos", diz a Prefeitura. 

A Prefeitura afirma que durante todo esse trâmite manteve constante diálogo com o Ministério Público do Estado de São Paulo, comunicando, o tempo todo, as medidas que seriam adotadas. 

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"Por fim, a Prefeitura de Guarujá informa que está colaborando com as investigações, fornecendo documentos e informações solicitados pelos agentes da Polícia Federal e aguarda, resiliente, que sejam feitos os devidos esclarecimentos que demonstrarão a lisura e austeridade de todo o processo que envolve as apurações a respeito da desastrosa gestão das unidades de saúde por parte da Organização Social Pró-Vida", conclui a gestão Válter Suman. 

 

 

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